2° Santa Cruz Jazz and Blues Festival atrai ótimo público na primeira noite

Foto: Luís Augusto Koppe Filho

A primeira noite do 2° Santa Cruz Jazz and Blues Festival, na sexta-feira (30), foi um início perfeito para os três dias de música que tomarão conta da cidade. A esquina da rua Galvão Costa com a Marechal Floriano e a Praça da Cultura ganharam um brilho adicional com a boa presença do público.

Um dos produtores e diretor artístico do evento, Carlos Branco mostrou-se bastante empolgado pela adesão da população à proposta. Ele destaca que, já na primeira edição, a presença da comunidade foi superior à expectativa da organização. Desde o primeiro momento, a gente sentiu que Santa Cruz abraçou o projeto. Temos como objetivo possibilitar o amplo acesso da população a todos os gêneros e estilos musicais que transitam dentro do jazz, do blues, da música instrumental brasileira. A ideia é trazer e ver qual é a expectativa do público em relação a isso,” explicou.

Nesta edição, o evento também trouxe a realização de workshops e oficinas voltadas aos artistas e estudantes e apreciadores de música da região. Branco enfatizou que a programação do festival segue com o propósito de mesclar artistas locais com nomes dos cenários nacional e internacional. “É muito importante para a cultura local, essa relação também se estabelece.”

Por fim, o diretor artístico do festival destacou o line up Santa Cruz Jazz and Blues Festival 2024. De acordo com Branco, serão nove grandes shows. A sexta-feira (30) começou com William Bender Quarteto (RS), Kula Jazz (RS) e Yuval Ben Lior (Israel). O sábado contou com Camila Toledo & Luciano Leães Trio (RS), Luciano Leães Quarteto (RS) e J. J. Thames (EUA). E o encerramento ficará a cargo de Rafael Sehn (RS), Paulinho Fagundes Trio (RS) e Nei Lisboa (RS). “Teremos a música regional gaúcha com a música brasileira do Paulinho Fagundes. O Nei Lisboa preparou um show especial pro Santa Cruz Jazz & Blues, somente com os blues da carreira dele e blues internacionais”, avisou.

Branco já projeta a edição de 2025, com mais público e atrações. “Sempre com workshops e essas palestras. As escolas são muito importantes para a formação de novos públicos e para que as crianças tenham a possibilidade de ter acesso a outros gêneros e estilos musicais”, concluiu.

O secretário de Cultura Dinho Barbosa destacou o compromisso da Administração Municipal em promover cultura na cidade. “Temos realizado diversas ações e projetos para tornar a cidade mais viva e para que a comunidade tenha uma maior sensação de pertencimento e identificação”, declarou.

Barbosa citou pesquisa nacional que demonstrou que o setor cultural gera, em âmbito nacional, anualmente, R$ 230 bilhões para a economia brasileira, dos quais R$ 46 bilhões foram produzidos na região Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). “A cultura tem nome, artistas, gera recursos e desenvolvimento. Precisamos sempre acreditar nela e fazer com que tenha mais força perante a comunidade”, finalizou.