O nível do Guaíba apresenta sinais de estabilização nesta desta terça-feira. No começo da noite, a medição na régua do Cais Mauá indicava 5,22 metros, abaixo do pico superior a 5,30 metros do começo do mês.
Entre esta quarta e quinta-feira, passará a ser de recuo. Isso vai acontecer porque o pico de vazão se deu na segunda-feira e o vento Sul passou a ser mais fraco.
A máxima vazão do Rio Taquari, segundo principal contribuinte do Guaíba, alcança Porto Alegre via de regra 24 horas a 30 horas após o pico em Lajeado. Como o máximo no vale foi na segunda ao amanhecer, o máximo da vazão do Taquari no delta do Jacuí foi ontem. Há ainda o Rio Jacuí, maior afluente, que, pelas imagens de satélite de hoje, estava muito alto em grande parte de sua extensão, até o Centro do Rio Grande do Sul. Sua vazão muito acima do normal manterá o Guaíba alto.
Enchente duradoura
A MetSul prevê que a enchente pode durar mais tempo, podendo chegar até o início de junho. Isso deve-se ao nível muito alto do Guaíba, que chegou, nesta terça-feira, por exemplo, a estar 3,22 metros acima da cota de cheia e 2,22 metros acima da cota de transbordamento.
Para piorar, o RS ainda vai ter que lidar com dias chuvosos nesta segunda metade do mês. Muitos dias, também no restante do mês, terão vento Sul, o que gera represamento e contribui para manter o Guaíba elevado; e ainda o nível da Lagoa dos Patos está por demais elevado, o que vai se manter e torna o recuo muito mais lento.
Com o Guaíba ainda elevado e avançando no Rio Grande do Sul, a quarta-feira será de sol e frio na maioria das cidades do Estado. Conforme a MetSul, o tempo mais aberto favorece o resfriamento noturno e o dia começa gelado e com formação de geada em diversas regiões, especialmente na Campanha, fronteira com o Uruguai e nas áreas de maior altitude da Metade Norte. Nos Aparados, marcas ao redor […]
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