O presidente da CBF, Ednaldo Pereira, descartou possibilidade de não haver rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2024, ideia que chegou a ser cogitada por algumas pessoas, entre as quais Renato Portaluppi, para preservar os três representantes do Rio Grande do Sul na competição. Inter, Grêmio e Juventude enfrentam dificuldades para jogar e para treinar devido às enchentes que atingem o Estado.
“O rebaixamento é previsto e a CBF cumpre integralmente as leis e os regulamentos. A FIFA, em seus estatutos, determina que as competições sejam de acesso e descenso. Na Conmebol também, na Lei Pelé, Lei Geral do Esporte, estatuto da CBF. Portanto, é um hipótese cogitada pela CBF. Não vai ocorrer”, afirmou Ednaldo, pouco antes do evento Futebol Solidário, realizado neste domingo, no Maracanã, em prol das vítimas da enchente no Rio Grande do Sul.
O presidente da CBF também disse que a recuperação dos jogos atrasados – além das partidas de Grêmio, Inter e Juventude que ficaram para trás, a competição parou por duas rodadas – passará por um consenso que passará pelos clubes e pelos jogadores. Hoje, no Rio de Janeiro, ocorrerá uma reunião do Conselho Técnico do Brasileirão, que, entre outros assuntos, avaliará como recuperar essas partidas.
“A CBF vai propor soluções que possam ser conciliadas dentro do próprio calendário de 2024. Fazer a melhor condição possível para que os clubes se sintam também confortáveis. O propósito da CBF é, exatamente, que a competição termine no dia 8 de dezembro. Dentro das alternativas que a CBF vai propor para os clubes, vai haver uma situação que possa ser conciliável. Não vai ser nada de uma forma ditatorial. A gente sempre pautou por discutir exaustivamente todos os pontos que sejam importantes para o futebol brasileiro”, enfatizou Ednaldo.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou no início da noite deste domingo os números das chuvas no Estado. De acordo com o boletim, 2.345.400 pessoas foram afetadas por conta da catástrofe climática que atinge os gaúchos desde o final do mês de abril. Além das 169 mortes confirmadas, ao menos 56 pessoas seguem desaparecidas no Estado. O número de feridos chega a 806. O Estado calcula que […]
Comentários da publicação (0)