De acordo com a Fraport, empresa que administra o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, seriam necessários ao menos R$ 300 milhões em investimentos para o aeroporto voltar a operar após as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. O valor, porém, pode ser maior, uma vez que a concessionária não finalizou ainda a vistoria de todos os equipamentos e estruturas.
O Salgado Filho está com as suas operações suspensas desde o dia 3 de maio em razão da enchente histórica na Capital. A previsão é de que o aeroporto seja reaberto em dezembro.
As informações foram disponibilizadas após visita técnica no local nesta terça-feira (11). Composta por parlamentares estaduais e federais, e com a presença do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Claudio Bier, a comitiva foi guiada pela CEO da Fraport, Andreea Pal, que conduziu o grupo para verificar os danos causados pela enchente.
“A apreensão é grande em relação à economia de forma geral. Pelo aeroporto chegam empresários, executivos e turistas. A Serra Gaúcha e o turismo do Rio Grande do Sul estão muito impactados”, explica. “Por isso estamos nesta visita e unindo esforços junto ao Estado e ao governo federal para criar as melhores condições possíveis para a retomada dos trabalhos”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo.
A água, decorrente das chuvas e das inundações, baixou. Entretanto, a pista precisa passar por testes, que devem durar cerca de 45 dias. Quanto maior o tempo de submersão do pavimento, maiores são os prejuízos. As obras de recuperação do terminal e de sistemas de energia elétrica, bem como a aquisição de equipamentos para a retomada das operações – entre outros itens essenciais – estão estimadas em R$ 362 milhões, segundo dados divulgados pela Fraport.
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (11), o projeto de lei que, entre outros pontos, estabelece taxação de 20% para compras internacionais de até US$ 50. Agora, o texto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto passou pelo Senado no final de maio, mas precisou voltar para a Câmara porque foi alterado. Foram 380 votos favoráveis e 26 votos contrários às emendas apresentadas pelo […]
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