Foto: Iro Schünke, presidente do SindiTabaco. Crédito: Junio Nunes
Desconstruir as narrativas sobre a produção de tabaco no Brasil tem sido um dos grandes objetivos do sindicato que celebra na segunda-feira, 24 de junho, 77 anos de defesa da cadeia produtiva.
Junho 2024 – Ao longo das décadas, em especial nos últimos anos, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) tem se adaptado para melhor cumprir a missão de representar o interesse comum das empresas associadas e defender a sustentabilidade da cadeia produtiva. Para marcar a passagem do 77º aniversário, o SindiTabaco lançou o documento Assunto controverso, contraponto necessário. Em 54 páginas, o documento aborda a história do tabaco no Brasil e os principais números da cadeia produtiva. Mas o seu grande objetivo é ser contraponto a temas que nem sempre são contextualizados e acabam sendo tratados como dicotomias pela sociedade.
“A cadeia produtiva do tabaco é uma das mais organizadas e evoluídas da agricultura brasileira, com iniciativas que servem de exemplo para outros setores. Não é raro, entretanto, ficar à margem do agronegócio. O lançamento deste documento vem com o propósito de desmistificar e dar o contraponto necessário para aqueles que insistem em não dizer o óbvio: tabaco é agro!”, reforça Iro Schünke, Iro Schünke, presidente do SindiTabaco desde 2006.
Questões como endividamento, monocultura, desmatamento, uso de agrotóxicos, suicídio, doença da folha verde, trabalho infantil e trabalho escravo, são temas do material que passa a circular entre os principais stakeholders da entidade na sua versão impressa, mas que também está disponível online no site www.sinditabaco.com.br.
“Ao longo dos anos temos dado visibilidade à importância social e econômica do setor para centenas de municípios da Região Sul do Brasil e promovemos uma série de ações em torno de práticas que tornam o tabaco brasileiro um dos mais requisitados do mundo. Ao mesmo tempo, sofremos constantes ataques por conta do produto final, que é legal e uma escolha adulta. Não é raro vermos antitabagistas atacando a produção de tabaco e a lista de ataques tem sido gradualmente ampliada ao longo do tempo. De poluidores a escravagistas, têm sido muitas as linhas enviesadas escritas. É sobre elas que estamos falando”, destaca o executivo.
UM NOVO CANAL PARA O CONTRAPONTO A comunicação é um dos pilares do SindiTabaco e a entidade busca sempre fortalecer o diálogo com todos os elos da cadeia produtiva e com a sociedade. A presença nas redes sociais contribui para alcançar esse objetivo e as informações sobre o setor começam a ser veiculadas em um novo canal: o LinkedIn. “Será um canal estratégico para divulgar a importância econômica e social do setor, além de destacar iniciativas de sustentabilidade, programas ambientais e sociais, bem como os resultados deste segmento do agronegócio”, celebra Schünke.
SOBRE O SINDITABACO – Fundado em 24 de junho de 1947, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) tem sede em Santa Cruz do Sul (RS), no Vale do Rio Pardo, maior polo de produção e beneficiamento de tabaco do mundo. Inicialmente como Sindicato da Indústria do Fumo, a entidade ampliou sua atuação ao longo dos anos e, desde 2010, passou a abranger todo o território nacional, exceto Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. As ações da entidade se concentram especialmente na Região Sul do País, onde mais de 98% do tabaco brasileiro é produzido, com o envolvimento 500 mil pessoas no meio rural, em 490 municípios.
A Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul realiza nesta segunda-feira, dia 24, reunião ordinária no Plenário Vereador Nilton Garibaldi, quando passa a debater quatro novos projetos. Entre eles está o do Executivo que concede isenção do Imposto sobre a Transmissão e Cessão Onerosa Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos Reais a eles Relativos (ITBI), incidente sobre as transferências de unidades imobiliárias com recursos do Fundo de […]
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