A produção industrial brasileira recuou 0,9% em maio na comparação com abril, a segunda taxa negativa consecutiva, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em relação ao mesmo período de 2023, a indústria recuou 1%, após ter avançado 8,4% em abril. O setor acumula crescimento de 2,5% nos cinco primeiros meses deste ano. No acumulado nos últimos 12 meses, o avanço foi de 1,3%.
Entre as atividades, as influências negativas mais importantes partiram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4%).
Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de produtos químicos (-2,5%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), de produtos do fumo (-28,2%), de metalurgia (-2,8%), de máquinas e equipamentos (-3,5%), de impressão e reprodução de gravações (-15%) e de produtos diversos (-8,5%).
Por outro lado, entre as nove atividades que apontaram expansão na produção, indústrias extrativas (2,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%) exerceram os principais impactos em maio.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta quarta-feira (3) que o Brasil não deve, por enquanto, realizar novos leilões para importar arroz. Em maio, quando o Rio Grande do Sul foi devastado por enchentes, o governo federal anunciou que promoveria leilões para comprar arroz de outros países, já que o Estado responde por 70% da produção nacional. Na época, o RS já tinha colhido 80% da produção, e associações […]
Comentários da publicação (0)