Governador participou de evento com prefeitos gaúchos em Brasília. (Foto: Maurício Tonetto/Secom-RS)
Ao participar do segundo e último dia da “Marcha pela Reconstrução dos Municípios do Rio Grande do Sul”, em Brasília, o governador Eduardo Leite não poupou críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à crise gerada no Estado pelas enchentes recordes de maio. “O governo federal fez gestos importantes, mas insuficientes”, declarou durante audiência na Câmara dos Deputados.
Ele também defendeu a necessidade de se “aumentar a pressão” sobre a União e o Congresso Nacional para obter os recursos necessários. Ressalvou, entretanto, que sua postura é de crítica, mas não de oposição sistemática.
Leite cumpriu nessa quarta-feira (3) uma série de agendas na capital do País, em um périplo pelo atendimento de demandas de interesse do Rio Grande do Sul. Dentre as pautas discutidas esteve a necessidade de recomposição das perdas de receitas por Estado e municípios, bem como e o processo de renegociação da dívida gaúcha com o governo nacional – a pendência foi suspensa no mês passado, mas o pedido é para que seja zerada em definitivo.
No início da manhã, Leite esteve no plenário Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, participando do encontro com prefeitos de 392 das 497 cidades gaúchas, além de parlamentares, empresários e dirigentes de entidades setoriais. O evento havia sido convocado pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Novo encontro com Lula
Depois ele participou da reunião do Conselho da Federação, com a presença de Lula e deu vice Geraldo Alckmin, além de ministros e governadores. Realizado no Palácio do Planalto, o encontro reforçou a demanda pela recomposição de receitas e o pleito pela renegociação da dívida do Estado com a União.
O Conselho assinou resolução para facilitar a tramitação do projeto de lei que será apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para criar novas condições de renegociação dos débitos. No documento, foi incluída uma cláusula prevendo que a situação do Rio Grande do Sul, em razão da tragédia das enchentes, será tratado de forma específica.
No dia anterior, Leite havia se reunido com Pacheco. Com ele estavam os colegas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás. “Precisamos encaminhar uma solução que avance no alívio fiscal que o Rio Grande do Sul necessita, enquanto sócio da União, para a prestação de serviços aos cidadãos”, declarou na ocasião.
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