A primeira medalha para a ginástica artística brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 veio nesta terça-feira. Com um salto decisivo de Rebeca Andrade na última rotação, o Brasil conquistou o bronze na disputa por equipes, com um time formado formado por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares. O título ficou, como já era esperado, ficou com os Estados Unidos que, comandados pelo fenômeno Simone Biles, alcançaram a marca de 171.296 pontos. O pódio olímpico teve ainda a Itália, com 165.492 – o Brasil teve 164.497.
A equipe brasileira levou um susto antes mesmo da disputa começar. Ainda no aquecimento, Flávia Saraiva sofreu uma queda nas barras assimétricas e cortou o supercílio. Atendida imediatamente, a ginasta estava em ação pouco depois, no mesmo aparelho, para uma nota de 13.666. Com um 13.000 de Lorrane Oliveira e um 14.533 de Rebeca Andrade, o Brasil não se colocava entre as primeiras posições, mas pelo menos mantinha-se perto das três primeiras.
O problema é que logo em seguida veio a vez da trave na rotação brasileira. E, bem, a trave é sempre um aparelho complicado. Na primeira apresentação das brasileiras, Júlia Soares vinha bem, mas acabou desequilibrando-se e caindo, o que custou muitos pontos e uma nota de 12.400. Flávia e Rebeca vieram na sequência e, ainda que não tenham caído, também tiveram desequilíbrios. Veio o solo, que era um dos pontos fortes do Brasil e a esperança surgiu, com um 13.233 de Júlia Soares, um 13.533 de Flávia Saraiva e um 14.200 de Rebeca Andrade.
Ainda assim, o Brasil seguia atrás na comparação com China e Grã-Bretanha. Veio então a última rotação, o salto, e aí era a hora de fazer diferença. Jade Barbosa (13.366) e Flávia Saraiva (13.900) conseguiram boas notas. Mas falta o algo a mais. E ele se chama Rebeca Andrade. Com um salto de 15.100 – melhor inclusive que o de Simone Biles, com 14.900 –, a ginasta colocou efetivamente o Brasil na briga. Como as demais equipes seguiam se apresentando, agora era a hora de secar italianas, chinesas e britânicas. Pelo menos um dessas precisava ficar atrás. E deu tudo certo, as italianas confirmaram o favoritismo e ficaram com a prata. Mas o terceiro lugar no pódio, esse não tinha jeito, era brasileiro.
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