O governo de Nicolás Maduro rejeitou um relatório preliminar apresentado por especialistas da ONU (Organização das Nações Unidas) que concluiu que o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) não cumpriu “medidas básicas de transparência e integridade” nas eleições venezuelanas.
“Representa um ato absolutamente imprudente que mina a confiança nos mecanismos concebidos para a cooperação e assistência técnica”, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, na terça-feira, 13.
No comunicado compartilhado nas redes sociais, o governo venezuelano disse que o parecer emitido por quatro especialistas eleitorais da ONU “nada mais é do que um ato de propaganda que serve os interesses golpistas da extrema direita venezuelana”.
Os especialistas alertaram que a não publicação de resultados detalhados do pleito “não tem precedentes nas eleições democráticas contemporâneas”.
As eleições venezuelanas ocorreram em 28 de julho. O CNE proclamou a reeleição de Maduro. A oposição e diversos países não reconhecem o resultado e alegam fraude no pleito. Uma onda de protestos eclodiu no país após o anúncio da vitória do chavista.
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