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Rio Grande do Sul tem cerca de 55 mil condutores PCDs habilitados

today09/10/2024 9

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São 42.495 homens e 12.159 mulheres portadores de algum tipo de deficiência no Estado

No Rio Grande do Sul, dos 5,5 milhões de condutores habilitados, cerca de 55 mil são Pessoas com Deficiência (PCDs), destacando a relevância da inclusão e adaptação no trânsito.

Entre os motoristas PCDs, a maioria é composta por homens, totalizando 42.495 habilitados, enquanto as mulheres representam 12.159 condutoras com essa condição. Esses números refletem a presença crescente das pessoas com deficiência nas ruas e reforçam a importância de garantir acessibilidade e segurança no trânsito para esse público.

Os dados também revelam que os idosos acima de 65 anos representam a faixa etária com maiores restrições para dirigir. No total, são 14.291 habilitados, sendo 11.624 homens e 2.667 mulheres. Entre os motoristas de 61 a 65 anos, há 6.493 PCDs habilitados, dos quais 5.157 são homens e 1.336 são mulheres.

Além disso, entre os principais tipos de adaptações necessárias para motoristas PCDs estão o uso de veículos com direção hidráulica, transmissão automática, embreagem manual, com automação de embreagem ou transmissão automática, e a obrigatoriedade do uso de manopla (pomo), dispositivo que facilita a direção.

Para o presidente da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego do RS (ABRAMET/RS) e especialista em Medicina do Tráfego, Ricardo Hegele, a inclusão de motoristas PCDs no trânsito é fundamental para garantir o direito de ir e vir com segurança e autonomia. “A acessibilidade deve ser garantida como um direito fundamental, permitindo que motoristas PCDs tenham autonomia e qualidade de vida. Isso inclui a adaptação dos veículos e a criação de condições adequadas para que esses condutores possam exercer seu direito de dirigir com segurança”, salienta Hegele.

A Medicina do Tráfego desempenha um papel essencial na avaliação e acompanhamento dos motoristas PCDs, garantindo que a condução seja segura tanto para eles quanto para os demais usuários das vias. O médico do tráfego é responsável por realizar exames rigorosos, avaliando a capacidade física e mental do condutor, para assegurar que ele esteja apto a dirigir com as adaptações necessárias. “A inclusão no trânsito não é apenas uma questão técnica, mas também social, assegurando que as pessoas com deficiência tenham acesso a uma mobilidade digna e sem barreiras”, afirma Hegele.

Fonte: Correio do Povo

Escrito por Jonathan

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