Mais de 71 milhões de pessoas votaram antecipadamente nos Estados Unidos até o momento, a três dias do Dia da Eleição, marcado para a próxima terça-feira, 5 de novembro. Cerca de 71,5 milhões de americanos votaram, de acordo com dados de 47 Estados e do Distrito de Columbia. O número é cerca de 45% dos 158 milhões de votos antecipados de 2020. Naquele ano, em meio à pandemia de Covid-19, cerca de 70% dos votos foram emitidos antes do Dia da Eleição.
Em 2022, nas eleições de “meio de mandato”, os eleitores se dividiram de maneira aproximadamente igual entre votar antecipadamente e no Dia da Eleição.
Ao todo, 14 Estados já ultrapassaram 50% do total de votos emitidos em 2020, liderados pela Geórgia, onde a votação antecipada está em 80% em comparação a 2020.
A eleição presidencial americana não é determinada pelo voto majoritário, mas sim decidida pelo Colégio Eleitoral, composto por 538 delegados (um para cada membro do Congresso dos EUA, mais três para o Distrito de Colúmbia). É necessária uma maioria simples de pelo menos 270 para vencer a eleição.
Cada Estado recebe um voto por membro de sua bancada no Congresso. Isso significa que, independentemente da população, cada Estado tem automaticamente três votos, já que todos são representados por pelo menos dois senadores e um deputado no Congresso.
O número dos que compõem a delegação de um Estado depende de sua população. A Califórnia tem o maior número de delegados, com 54, enquanto Vermont, por exemplo, tem três.
Com exceção do Maine e de Nebraska, que têm uma variação do sistema de representação proporcional, um candidato ganhará todos os votos de um Estado se obtiver a maioria nas urnas.
Por isso que, em 2016, por exemplo, Donald Trump venceu a eleição presidencial , embora sua adversária, Hillary Clinton, tivesse obtido cerca de 2,9 milhões de votos a mais: como o republicano venceu em estados com maior número de delegados, levou os votos do Colégio Eleitoral.
De acordo com informações do governo americano, podem votar apenas cidadãos americanos maiores de 18 anos — o grupo inclui os brasileiros que têm a cidadania norte-americana. O direito vale para:
– Cidadãos dos EUA que residem fora do país;
– Cidadãos dos EUA que nasceram fora do país e nunca viveram nos EUA. Sua elegibilidade para votar é determinada pelo estado onde seus pais moraram pela última vez ou foram registrados para votar;
– Cidadãos com dupla nacionalidade que vivem nos EUA ou no exterior.
É preciso ter ao menos 18 anos para votar. Pessoas que completem 18 anos no dia 5 de novembro podem participar. Segundo a legislação dos EUA, o voto não é permitido a:
– Cidadãos não americanos, incluindo residentes permanentes legais (portadores de green card), não podem votar em eleições federais, estaduais e na maioria das eleições locais;
– Algumas pessoas perdem o direito ao voto após serem condenadas por crimes graves ou enquanto cumprem pena por outros tipos de delitos — as regras variam conforme o estado.
– Pessoas com deficiência mental também podem enfrentar restrições para votar em alguns estados.
– Cidadãos americanos residentes em territórios dos EUA, como não têm direito ao voto para presidente nas eleições gerais.
Dados do Itamaraty mostram que, em 2023, cerca de 4,9 milhões de brasileiros viviam no exterior. Os Estados Unidos abrigam a maior comunidade, com aproximadamente 2,8 milhões de brasileiros, sendo Boston a cidade com a maior concentração — cerca de 420 mil. Em seguida, vêm Atlanta, com 120 mil, e Chicago, com 45 mil brasileiros.
Rio Grande do Sul vai ter um domingo de tempo instável. Muitas nuvens são previstas no decorrer do dia e chove em grande número de cidades ao longo do dia, em diversas áreas já durante a manhã. Apesar da instabilidade, haverá pontos com aberturas de sol. Massa de ar quente e úmido tropical que favorece a instabilidade proporciona sensação ainda de abafamento com tempo quente em diferentes pontos. Segue o […]