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Suspeito de matar mulher e enterrar corpo no porão de casa em Canoas tem prisão preventiva decretada

today05/11/2024 4

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Edilene Silveira Sartori foi golpeada com pesos de academia e esfaqueada mais de 15 vezes por companheiro, diz Polícia Civil

O suspeito de assassinar uma mulher e enterrar o corpo no porão, em Canoas, teve a prisão preventiva decretada. A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira pela Polícia Civil, após a audiência de custódia do homem de 41 anos no Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp). A vítima foi identificada como Edilene Silveira Sartori, de 38 anos, companheira do investigado.
De acordo com a titular da Delegacia da Mulher (Deam) de Canoas, Angélica Giovanella, o corpo estava enterrado no porão de um imóvel, e não no pátio, conforme divulgado inicialmente. O espaço fica na casa da avó do suspeito, em frente à residência dele, sendo que ambos moram em uma propriedade no Beco do Silveira, no bairro Estância Velha.

“O cadáver estava enterrado em um porão. O local é estreito e de difícil acesso, por isso os policiais precisaram ficar quase de joelhos para conseguir entrar ali”, disse a delegada Angélica Giovanella.

A vítima foi localizada na madrugada de segunda-feira, próximo às 2h30min, quando agentes da Deam e uma guarnição do 15º BPM faziam averiguações no terreno. O que chamou atenção da equipe foi uma área com amontoados de terra revirada, além de estacas de madeira cravadas no solo, no entorno do porão.

A vítima foi assassinada com golpes de pesos de academia na cabeça, seguidos por mais de 15 facadas. Apesar de inicialmente ter negado participação no crime, o homem acabou confessando o assassinato depois que o corpo dela foi encontrado. Ele teria alegado que “perdeu a razão” após ser questionado pela mulher sobre suposto abuso sexual de um dos filhos dela.

No domingo, o depoimento do homem na delegacia já havia gerado desconfiança de policiais. Na ocasião, a mulher ainda constava como desaparecida. Ocorre que, ao ser indagado sobre o caso, ele teria aparentado nervosismo e oferecido respostas desconexas aos questionamentos.

Relacionamento era mantido em sigilo por vítima

Edilene trabalhava em uma loja de celulares. Ela deixa três filhos, de 16, 13 e 8 anos. O suspeito, que é motorista particular de empresas, a conhecia desde a infância. O relacionamento deles, contudo, seria recente e estaria em sigilo.

A Polícia Civil destaca que a vítima não havia prestado queixas de violência doméstica, nem pedido medida protetiva de urgência. Entretanto, o caso era mantido em segredo por ela devido a alegações de abuso infantil contra o homem. O Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca) abriu investigação sobre as denúncias.

Fonte: Correio do Povo

Escrito por Jonathan

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