Empresa investiu mais de R$ 1,5 milhão em melhorias na infraestrutura e equipamentos de acessibilidade
Cada vez mais pessoas com autismo ou lesões incapacitantes estão buscando diversão e bem-estar no Acqua Lokos Parque Hotel, em Capão da Canoa. O aumento desse público já é superior a 10% em comparação com o ano passado, atraído pela Política de Inclusão, ampliada neste verão.
“Foram investidos mais de R$ 1,5 milhão em melhorias na infraestrutura e equipamentos de acessibilidade para oferecer acolhimento e atendimento facilitado a todos, independente das características individuais”, afirma a diretora do parque, Jomara Souza.
Equipes treinadas acompanham de perto cada visitante para que tenham a melhor experiência nos brinquedos e piscinas, com toda a técnica, cuidado e segurança. “Minha filha não consegue aguardar em filas de brinquedos, fica agressiva e, desta vez, foi sozinha na Mad Montanha, uma das montanhas-russas, adorou e já quer voltar”, relata a professora e pedagoga Mariana Machado, mãe de Luíza, de 13 anos, que tem autismo, TDAH, entre outras comorbidades.
A política de inclusão compreende ações prioritárias para maior comodidade aos visitantes. Pessoas com deficiência física, transtorno do espectro autista, síndrome de Down, cegos e surdos recebem, já na entrada, orientação e identificação para acesso gratuito e preferencial nos brinquedos. Para visitantes frequentes, há também a possibilidade de aquisição de um cartão de identificação, com validade de um ano, para entrada no parque, sem filas. A isenção do ingresso também é estendida a gestantes com 24 semanas ou mais, professores, crianças com até 1 metro de altura, entre outros.
“Saber que uma empresa tem ideias maravilhosas faz com que os pais se sintam acolhidos, vendo seus filhos respeitados muda totalmente a vida das famílias atípicas”, salienta Mariana, que tem a próxima visita com a filha ao Acqua Lokos, já programada.
Experiência que também foi compartilhada por um grupo de pessoas com deficiência física e intelectual em situação de vulnerabilidade social, de entidades de Porto Alegre e Capão da Canoa. Durante uma tarde eles puderam usufruir, pela primeira vez, de boa parte dos mais de 60 brinquedos e atrações do parque.
Mara Wanderley de 67 anos, com deficiência intelectual não entrava na água: “Eu chorava de medo, mas aqui perdi o medo e já fui em duas piscinas”, conta sorridente pela superação.
Para a chefe do Centro Abrigado Zona Norte-Cazon/Faders, de Porto Alegre, Cláudia Alfama, a alegria e a satisfação do grupo na primeira experiência no parque, têm explicação: “A gente nota que tudo aqui foi pensado para que as pessoas se sintam bem, desde o acolhimento na chegada ao parque, passando pelas adaptações, até a diversidade de atrações em um ambiente em que todos circulam igualmente, com naturalidade, é o que se pode chamar realmente de inclusão”, destaca.
“Temos consciência que o trabalho da Política de Inclusão é constante e dinâmico, exigindo contínuas adequações e, esse é o nosso compromisso”, finaliza a diretora Jomara Souza.
Mais informações sobre ações e beneficiados da Política de Inclusão do Acqua Lokos Parque Hotel podem ser acessadas pelo site da empresa.