O vereador Andrei Barboza (PDT) aproveitou o clima de realização da 35ª edição da Festa Campeira do Rio Grande do Sul (FECARS) em Santa Cruz do Sul, para aprovar nesta segunda-feira, dia 17, projeto de lei de sua autoria que reconhece atividades tradicionalistas como patrimônio do município. Ainda na segunda-feira, foi realizada uma sessão solene em homenagem à 5ª Região Tradicionalista, promotora do Fecars.
O projeto ingressou no Legislativo no início de fevereiro e reconhece os bailes, fandangos e danças tradicionais do nativismo gaúcho, desenvolvidos e realizados por entidades e grupos tradicionalistas oficiais como atividades de patrimônio público, cultural, histórico e de lazer do município.
Segundo o projeto de Barboza, os ensaios e treinos para os eventos oficiais, realizados por entidades e grupos tradicionalistas, também serão incluídos em proteção pública, cultural, histórica e de lazer em Santa Cruz do Sul.
Andrei justifica que o projeto ampara um anseio público local, municipal, regional, nacional e até mesmo internacional. “Não passa de uma formalização da realidade atual, por sinal, atual há muito tempo. Santa Cruz do Sul, ao longo das décadas tem se apresentado como referência em diversos segmentos, sejam eles de natureza turística, esportiva, entre outras, e também no setor cultural, segmento este que apresenta uma vasta pluralidade, dentre elas, com muita densidade, o tradicionalismo gaúcho”, observa. Ele complementa que “enxergar os CTGs e seus derivados como centros culturais e históricos já é inevitável e motivo de muito orgulho aos tradicionalistas e aos seus admiradores”.
Esta proposta, segundo o vereador, traz um aspecto muito importante e necessário. “As atividades desenvolvidas dentro destes ambientes proporcionam extremo bem-estar, tornando-se um lazer comum a todas as gerações de todas as famílias que frequentam estes espaços”.
Barboza acrescenta que o projeto vem ao encontro da Lei 7.06, que torna o Enart um Patrimônio Cultural e Turístico oficial município. “Traz o entendimento imediato de aprovação, uma vez que, para fomentarmos nosso grande evento (Enart), precisamos fomentar os trabalhos de base do mesmo, tornando, assim, os nossos bailes, fandangos e danças tradicionais e seus respectivos ensaios, patrimônios reconhecidos através da aprovação deste projeto”, sinaliza.