Foto: Reunião foi realizada na sede da Sicredi VRP. Crédito foto: Divulgação
A enchente que atingiu o Rio Grande do Sul nas últimas semanas destruiu imóveis, plantações, estradas e assim interrompeu atividades e sonhos de milhares de famílias gaúchas. Todas elas, nos últimos dias, passaram a encontrar na palavra recomeço a motivação para seguir em frente. E pensando em auxiliar nesse processo, principalmente fortalecendo o meio rural para a retomada da produção de alimentos aos consumidores urbanos ,uma ação conjunta do Sicredi Vale do Rio Pardo, Sebrae, Afubra, EMATER, seis cooperativas de agricultores familiares da região, da Associação dos Feirantes de Santa Cruz do Sul (Assaf), Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Conselho Agropecuário quer incentivar a produção de alimentos hortifrutigranjeiros, setor fortemente afetado pela catástrofe climática.
As primeiras definições ocorreram em uma reunião realizada nessa terça-feira, 14, na Sede Administrativa do Sicredi Vale do Rio Pardo, em Santa Cruz do Sul. Conforme o presidente da cooperativa, Heitor Álvaro Petry, o encontro serviu para ouvir e entender as principais demandas dos agricultores atingidos. Em um segundo momento, as entidades representativas vão se reunir com os produtores para estruturar um projeto a partir destas tratativas iniciais. “Foi a primeira reunião regional de alinhamento das entidades e das cooperativas de agricultura familiar. O encontro foi bem importante, pois ouvimos todas e cada uma trouxe a sua realidade. Agora é seguir em frente e tocar esse projeto como uma alternativa de um caminho de construção coletiva para ajudar os nossos produtores, o que será também um benefício à comunidade da região para ter oferta de produtos produzidos localmente”, destacou Petry.
A partir de agora, o Sicredi aguarda o retorno dos levantamentos a serem feitos pelas entidades para definir de que forma será concretizado o apoio aos atingidos. Entre as possibilidades está forte a posição da Sicredi doar mudas e sementes para os agricultores recomeçarem. “Toda a sociedade será beneficiada com um programa desta natureza”, completou o presidente Petry. Segundo ele, os recursos virão de parte dos R$ 2 milhões em auxílios que a cooperativa de crédito, através de entidades e organizações parceiras, vai utilizar sob forma de doação de bens para ajudar as pessoas retomarem suas atividades.
Parte da produção agrícola que foi salva das enchentes agora encontra o obstáculo da distribuição. Os estragos nas estradas dificultam o escoamento e a realização de feiras que tradicionalmente abastecem algumas populações do Rio Grande do Sul. Diante deste quadro, produtores da agricultura familiar vêm realizando esforços para levar alimentos até regiões afetadas pela calamidade climática, enquanto ainda contabilizam prejuízos. Em Porto Alegre, a Feira Ecológica do Menino Deus foi […]
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