Quase metade das obras de reparo do Aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre, estão prontas. O espaço, fechado desde maio em razão das enchentes históricas no Rio Grande do Sul, deve voltar a funcionar em outubro.
Responsável pela fiscalização dos valores utilizados na reconstrução do Estado, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho, visitou o terminal. “Não temos ainda os valores específicos sobre quanto o Tesouro vai aportar. Essa será a terceira etapa”, explicou.
Uma usina de asfalto foi instalada para agilizar a recuperação da pista. Segundo a Fraport, concessionária que administra o terminal, ao menos 40% das obras que estavam previstas para outubro já estão concluídas. A pista é a parte mais delicada para os reparos. Até o momento, dos 1.700 metros que necessitam de manutenção, 1.200 já foram concluídos e aguardam fiscalização.
A Base Aérea de Canoas tem sido usada como pista provisória. A partir de 21 de outubro, a pista de Porto Alegre passará a receber pousos e decolagens nacionais. A volta do funcionamento total do aeroporto só deve ocorrer em 16 de dezembro, data prevista para a volta dos voos internacionais.
“Muitos equipamentos nós conseguimos recuperar com o nosso próprio efetivo, fazendo a manutenção e a recuperação desses equipamentos. […] Nós temos alguns equipamentos de raio-x, por exemplo, e outros equipamentos importados que já foram solicitados, já foram contratados”, disse o vice-presidente de operações da Fraport, Edgar Nogueira.
Por causa dos estragos, a Fraport pede o reequilíbrio do contrato de concessão. O valor estimado do prejuízo seria de R$ 700 milhões. Um estudo técnico elaborado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deve ser entregue ao Tribunal de Contas da União (TCU) para revisão. Só depois é que o governo federal vai anunciar quanto deve liberar à empresa.
Histórico
Depois da suspensão das operações do Salgado Filho, a Base Aérea de Canoas, a 15 quilômetros de Porto Alegre, começou a receber voos comerciais remanejados do Aeroporto Internacional Salgado Filho. O check-in, despacho de bagagem e embarque foram feitos a partir de um terminal provisório montado em um shopping de Canoas, que cedeu espaço à concessionária até 15 de julho, quando o aeroporto em Porto Alegre reabriu parcialmente somente para embarques e desembarques que estavam suspensos.
O local foi inundado em maio deste ano, devido aos fortes temporais que atingiram o Rio Grande do Sul no fim de abril e em maio e provocaram a situação de calamidade. À época, a pista do aeroporto ficou submersa por 23 dias.
Em meados de junho, o terminal de cargas do aeroporto de Porto Alegre voltou a funcionar somente para o recebimento e retirada de mercadorias por transporte rodoviário, porém, sem o restabelecimento do transporte aéreo de cargas.
Após o recuo da água, a concessionária realizou a limpeza e avaliação de danos. Além da pista de pouso e decolagem, pistas de táxi aéreo e pátio de aeronaves estão incluídos no processo de reabilitação do aeroporto.
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