No trimestre móvel encerrado em abril de 2024, a taxa de desocupação ficou em 7,5%, atingindo 8,2 milhões de pessoas, sem variação estatisticamente significativa frente ao trimestre encerrado em janeiro de 2024, quando esse percentual estava em 7,6%, e abaixo dos 8,5% registrados no mesmo trimestre móvel de 2023. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada hoje pelo IBGE.
Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em abril desde 2014, quando o indicador estava em 7,2%. A população desocupada (8,2 milhões) não teve variação estatisticamente significativa no trimestre e recuou 9,7% (menos 882 mil pessoas) no ano.
A população ocupada (100,8 milhões) não teve variação estatisticamente significativa no trimestre e cresceu 2,8% (mais 2,8 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) ficou em 57,3%, repetindo o percentual do trimestre móvel anterior (57,3%) e subindo 1,1 p.p. na comparação anual (56,2%).
A taxa composta de subutilização (17,4%) não teve variação significativa frente ao trimestre móvel encerrado em janeiro (17,6%) e caiu 1,0 p.p. ante o trimestre encerrado em abril de 2023 (18,4%). A população subutilizada (20,1 milhões de pessoas) não teve variação significativa no trimestre e recuou 4,0% (ou menos 843 mil pessoas) no ano.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,2 milhões) ficou estável em ambas as comparações, da mesma forma que a população fora da força de trabalho.
A população desalentada (3,5 milhões) não variou significativamente ante o trimestre móvel anterior e recuou 8,3% (menos 314 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,1%) não teve variação significativa no trimestre e recuou 0,3 p.p. no ano.
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 38,188 milhões, o maior contingente da série histórica da PNAD Contínua, iniciada 2012.
Houve estabilidade no trimestre e alta de 3,8% (mais 1,4 milhão) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,6 milhões) também foi recorde da série histórica, mantendo-se estável no trimestre e crescendo 6,4% (mais 813 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações, assim como o número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) e o número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas).
O número de empregados no setor público (12,3 milhões) não teve variação significativa no trimestre e subiu 2,6% (mais 315 mil pessoas) no ano.
Informalidade e renda mensal
A taxa de informalidade foi de 38,7% da população ocupada (ou 39,0 milhões de trabalhadores informais) contra 39,0 % no trimestre móvel anterior e 38,9 % no mesmo trimestre móvel de 2023.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.151) ficou estável no trimestre e cresceu 4,7% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 313,1 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, ficando estável na comparação trimestral e subindo 7,9% (mais R$ 23,0 bilhões) na comparação anual.
A análise do rendimento médio mensal real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo os grupamentos de atividade, frente ao trimestre de novembro de 2023 a janeiro de 2024, mostrou estabilidade em todos os grupamentos.
A comparação com o mesmo trimestre de 2023 mostrou aumento nas categorias: Indústria (8,5%, ou mais R$ 243) Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,6%, ou mais R$ 114) Transporte, armazenagem e correio (5,7%, ou mais R$ 159) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,0%, ou mais R$ 170). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
A análise do rendimento médio mensal real habitualmente recebido no trabalho principal segundo a posição na ocupação, em relação ao trimestre de novembro de 2023 a janeiro de 2024, mostrou aumento na categoria de Empregado com carteira de trabalho assinada (1,4%, ou mais R$ 40). As demais categorias não apresentaram variação significativa.
Frente ao mesmo trimestre de 2023, houve aumento nas categorias: Empregado com carteira de trabalho assinada (4,2%, ou mais R$ 118), Empregado sem carteira de trabalho assinada (6,7%, ou mais R$ 137), Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (5,4%, ou mais R$ 247) e Conta-própria (6,0%, ou mais R$ 144).
Pensando em melhorar a estrutura de funcionamento e colaborar com o Hospital Beneficente Monte Alverne, o vereador Professor Cleber (União Brasil) protocolou, na Câmara de Vereadores, requerimento endereçado aos gabinetes do Deputado Federal Luís Carlos Busato e Deputado Estadual Aloísio Classman, com a finalidade de obter recursos via emenda parlamentar da bancada gaúcha. “A resposta positiva dos nossos deputados do União Brasil foi imediata ao que estávamos pleiteando, sendo que […]
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