Sinimbu, localizado no interior do Rio Grande do Sul, enfrentou uma das maiores enchentes de sua história. As fortes chuvas do dia 30 de abril de 2024 elevaram o nível do Rio Pardinho, provocando inundações severas em várias áreas do município. A água invadiu residências, comércios, prédios públicos, destruindo pontes, alagando estradas e provocando deslizamentos, deixando várias comunidades isoladas.
Entre os danos materiais registrados, dois ônibus escolares do Programa Caminho da Escola ficaram completamente submersos, resultando em perda total. Os dois ônibus, que pertenciam à frota escolar do município, foram retirados do estacionamento e levados em local aparentemente seguro, mas mesmo assim, frente à catástrofe, os veículos ficaram completamente submersos antes que qualquer medida pudesse ser tomada para removê-los. “A velocidade com que a água subiu foi impressionante. Não houve tempo para mover os ônibus para outro local seguro,” relatou Jaime Buboltz, motorista de um dos ônibus afetados.
Considerando esse quadro, o Estado do Rio Grande do Sul emitiu o Decreto nº 57.600, de 4 de maio de 2024 e atualizações posteriores que considera Sinimbu, entre os 78 municípios gaúchos, em Estado de Calamidade Pública, nível III. Além disso, a Portaria Federal nº 1.377, de 5 de maio de 2024, e alterações posteriores, reconhece, sumariamente, o Estado de Calamidade Pública em municípios do Rio Grande do Sul – RS, citando Sinimbu. E, por consequência, foi publicado o Decreto Municipal nº 3.043, de 06 de maio de 2024, que “Declara SITUAÇÃO DE CALAMIDADE nas áreas do Município afetadas por desastre nível III”.
A perda dos ônibus representa um desafio significativo para a comunidade escolar de Sinimbu. Esses veículos eram essenciais para o transporte de estudantes das áreas rurais até as EMEF Nossa Senhora da Glória, EMEF Padre José de Anchieta e EEEM Frederico Kops. Sem eles, a Secretaria Municipal de Educação precisa reestruturar as rotas para conseguir atender as localidades.
“A prefeitura de Sinimbu está buscando recursos junto ao Governo Estadual e Federal para lidar com os prejuízos causados pela enchente. Enquanto isso, a prioridade é garantir que os estudantes possam retornar as aulas presenciais ou receberem atividades pedagógicas a domicílio o quanto antes para que os efeitos da catástrofe sejam minimizados” destaca Anita Brandenburg, Secretária Municipal de Educação.
No trimestre móvel encerrado em abril de 2024, a taxa de desocupação ficou em 7,5%, atingindo 8,2 milhões de pessoas, sem variação estatisticamente significativa frente ao trimestre encerrado em janeiro de 2024, quando esse percentual estava em 7,6%, e abaixo dos 8,5% registrados no mesmo trimestre móvel de 2023. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada hoje pelo IBGE. Essa foi a menor […]
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