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O dólar fechou em alta nesta segunda-feira, 16, batendo os R$ 6,09 e alcançando um novo recorde nominal conforme investidores continuavam a monitorar o quadro fiscal do País. Com a maior aversão ao risco no mercado, a moeda opera em alta desde o início do pregão, tendo arrefecido um pouco após o Banco Central (BC) realizar um leilão além do que estava programado, para tentar conter a sequência recente de altas. Ainda assim, a moeda voltou a ganhar força no final da manhã e ao longo da tarde.
Na sexta-feira, 13, o BC havia anunciado um leilão de até US$ 3 bilhões com compromisso de recompra. Essa modalidade, que também é chamada de leilão de linha, funciona como se fosse um “empréstimo” de dólares do BC para as instituições financeiras. Na prática, o leilão serve para injetar dólares no mercado para suprir a maior demanda pela moeda e fazer com que, assim, a cotação diminua.
Além disso, o BC também fez um leilão extra de dólares no mercado à vista, ou seja, um leilão que não exige a recompra da moeda pela instituição. Nesse leilão, foram vendidos US$ 1,63 bilhão ao mercado financeiro. Essa foi a maior intervenção feita pelo BC no mercado à vista desde 2020.
As atenções do mercado continuam voltadas para o noticiário doméstico, em meio às preocupações com a desidratação do pacote fiscal do governo no Congresso Nacional. Nesta tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, visitou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar sobre o tema e comentar sobre as mudanças feitas no texto da reforma tributária pelo Senado.
Ao final da sessão, o dólar subiu 0,99%, cotado a R$ 6,0942. Na máxima, chegou a R$ 6,0980. Na sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,43%, cotado a R$ 6,0347.
Fonte: O Sul
Escrito por radiosantacruz.com.br
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