O cão Costela, que vive com seus tutores em Canoas, foi o primeiro animal a ser castrado na iniciativa lançada pelo Estado - Foto: Joel Vargas/Ascom GVG
O cão Costela, que junto com os seus tutores foi vítima da enchente em Canoas, se tornou o primeiro animal atendido pelo governo do Estado por meio da Ação de Castração do Programa de Controle Ético Populacional. Os procedimentos, que podem chegar a cerca de 20 mil, iniciaram-se na tarde desta sexta-feira (14/6), no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre.
A iniciativa compõe o Plano de Ações de Resposta à Fauna, coordenado pelo Gabinete de Coordenação de Resposta à Fauna (GCRF), com o apoio do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), que possibilitou o uso de recursos oriundos do Fundo para Recuperação de Bens Lesados (FRBL). Também integra o projeto o Grupo de Resposta a Animais em Desastres (Grad).
O foco desta medida é o controle da população de animais, reduzindo a natalidade de maneira respeitosa, sem comprometer os direitos e o bem-estar deles. Além das castrações, os animais recebem microchips contendo um número único de identificação.
O primeiro procedimento de esterilização contou com a presença do vice-governador Gabriel Souza, do secretário-adjunto do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marcelo Camardelli, e do diretor do Hospital Veterinário da UFRGS, Gustavo Winter. Também acompanharam a visita às instalações da instituição a procuradora de Justiça do MP-RS, Ana Marchesan, e a presidente do Grad, Carla Sássi.
“Esta é uma das principais iniciativas do Plano Estadual de Ações de Resposta à Fauna, do governo do Estado, uma política de controle populacional ético dos animais. É uma ação que executamos hoje com resultados no longo prazo”, disse o vice-governador, que também é médico veterinário.
As próximas etapas das castrações ocorrerão em parcerias com as universidades Feevale, UniRitter e Luterana do Brasil (Ulbra), contemplando as cidades de Canoas, Guaíba, Eldorado do Sul e São Leopoldo.
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