O Rio Grande do Sul vem passando por um momento delicado devido às chuvas que assolaram toda a região. Muitas pessoas foram afetadas de forma direta ou indiretamente. Em entrevista à Rádio Santa Cruz, no programa Conexão Regional, com o apresentador Josemar Santos, a psicóloga e terapeuta da dignidade, Larissa Magalhães, falou sobre a saúde mental que vem impactando as famílias após as enchentes.
De acordo com a psicóloga e terapeuta da dignidade, Larissa Magalhães, o que está acontecendo no Rio Grande do Sul é uma catástrofe, superando as características dos desastres. “Nesse cenário não tem como as pessoas não se sentirem afetadas, e o primeiro ponto é entender isso, que é algo normal do ser humano”, explica.
Larissa Magalhães cita que é importante manter o autocuidado, tendo em vista que muitas pessoas estão pensando em um futuro próximo sem grandes perspectivas, especialmente aquelas famílias que perderam tudo nas enchentes. “Na psicologia nós trabalhamos com a ideia de educação e saúde. Nós precisamos incluir esses dois tópicos mais cedo nas escolas. Necessitamos trabalhar sobre a importância do autocuidado, autoconhecimento, desenvolvimento enquanto pessoas, e o nosso papel como pessoa no mundo”, salienta.
A psicóloga e terapeuta da dignidade também explica que, quando o ser humano consegue desenvolver o autocuidado e autoconhecimento, ele cria uma musculatura emocional, que serve para fortalecer, através de todos os pilares, que oferecem as estruturas necessárias para enfrentar situações dessa magnitude.
Larissa Magalhães aconselha que, neste primeiro momento, é preciso reconhecer esses pilares, olhar para dentro e ajudar conforme os limites possíveis. “Estamos passando por um período de luto coletivo e com a ameaça do futuro que é um dos grandes medos da humanidade”, destaca.
A profissional ainda chama atenção para o isolamento após a catástrofe que assolou o Rio Grande do Sul. “É importante entender que algumas reações de afastamento são naturais por um período curto, no entanto, é preciso ter cuidado com períodos longos de isolamento”. Ela ainda lembra que é importante não perder a esperança de que as coisas vão melhorar.
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