Devido às fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul no final de abril e início de maio, o 7º Festival Santa Cruz de Cinema precisou ser adiado. O evento, que estava previsto para acontecer de 11 a 14 de junho, no Auditório Central da Unisc, será realizado de 3 a 6 de setembro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 23, no Coworking Cultural.
O evento cultural é aberto ao público e tem entrada gratuita, com mostra de filmes, debate com os realizadores e oficinas audiovisuais. O Festival Santa Cruz de Cinema é produzido pelo Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Sul (Sesc/RS), Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e Pé de Coelho Filmes. Na edição deste ano, conta com o patrocínio da Japan Tobacco Internacional (JTI) e da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, além do apoio institucional da Locadora Filmes do Bem.
O secretário de Cultura de Santa Cruz do Sul, Dinho Barbosa, disse estar feliz em receber o lançamento do Festival Santa Cruz de Cinema em um espaço novo, apesar de tudo o que está acontecendo no Estado, solidarizando-se com as pessoas afetadas pelas enchentes. “É muito importante para a cultura. O festival movimenta uma gama de pessoas e promove sonhos. É uma porta de entrada para muitos que amam o cinema”, salienta.
Conforme um dos idealizadores do Festival Santa Cruz de Cinema, Diego Tafarel, serão 21 filmes exibidos durante o festival, sendo 18 na Mostra Nacional e três na Mostra Olhares Daqui. Ao total, foram recebidos 827 curtas de 27 Estados do Brasil e Distrito Federal, resultando, neste ano, em um recorde de inscrições. “O festival tem crescido muito nos últimos anos”, afirma Diego.
Confira os filmes selecionados:
Mostra Nacional
Expresso Parador, de JV Santos (RJ)
Cida Tem Duas Sílabas, de Giovanna Castellari (SP)
Sereia, de Estevan de la Fuente (PR)
Circuito, de Alan Sousa e Leão Neto (CE)
Todo romance termina assim, de Marco Aurélio Gal (SP)
Pequenas Insurreições, de William de Oliveira (SP)
A Noite das Garrafadas, de Elder Gomes Barbosa (RJ)
Morro do Cemitério, de Rodrigo R. Meireles (MG)
Infantaria, de Laís Santos Araújo (AL)
A Menina Atrás do Espelho, de Iuri Moreno (GO)
O Aniversário do Seu Lair, de Dácio Pinheiro (SP)
Big Bang, de Carlos Segundo (MG)
Fitoterapia, de EDUARDO PIOTROSKI (RS)
Cava, de HOPI CHAPMAN e KARINE EMERICH (RS)
Noz Pecã, de Aline Gutierres (RS)
O Tempo, de Ellen Corrêa (RS)
Ao sol e à sombra, de Teresa Assis Brasil e Richard Tavares (RS)
ZAGÊRO, de Victor Di Marco e Márcio Picoli (RS)
Mostra Olhares Daqui
Madame bovet – a mulher do casarão, de Bruna Weis e Guilherme Andriolo
Margaridas, de Bruna Richter Eichler
De volta para o mesmo lugar, de Lucas Lemes
Até a 6ª edição, o festival era realizado em outubro. Entretanto, neste ano, a organização decidiu por antecipar o evento para o primeiro semestre. “Nós decidimos em trocar, tendo em vista que o segundo semestre já possui diversos eventos na cidade”, explica Diego Tafarel.
A idealizadora do evento, Roberta Pereira, destaca que o Festival Santa Cruz de Cinema colabora com a economia local. “O evento movimenta restaurantes, rede hoteleira, e se transforma em uma atração da cidade, sendo divulgada para todo o Brasil”, pontua.
O idealizador do Festival Santa Cruz de Cinema, Rudinei Kopp, comenta que, desde a primeira semana em que as chuvas acometeram o Estado, a comissão organizadora logo decidiu por adiar o evento.
A ponte flutuante instalada pelo exército na Prainha (Carlos Larger) em Candelária foi levada por nova cheia do rio Pardo. A instalação servia para a passagem de pedestres no local que havia sido interrompido. Por volta das 17 horas desta quinta-feira, 23, una forte correnteza arrebentou a ponte. A ponte flutuante havia sido construída no rio Pardo pelo 3º Batalhão de Engenharia de Combate, de Cachoeira do Sul, para permitir […]
Comentários da publicação (0)