O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, nesta quarta-feira (24), de uma reunião do grupo das 20 principais economias do mundo, o G20, para aprovação e pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza – uma das prioridades da presidência brasileira a frente do grupo.
Durante o encontro, no Rio de Janeiro, Lula discursou por cerca de 30 minutos sobre a questão da desigualdade e da fome no mundo. “A fome é a mais degradante das privações humanas, é um atentado à vida, uma agressão à liberdade”, afirmou o presidente.
Citando dados do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial divulgados hoje – que Lula classificou como “estarrecedores” –, o presidente afirmou que “a fome tem o rosto de uma mulher e a voz de uma criança” . “Mesmo que elas preparem a maioria das refeições e cultivem a maioria dos alimentos, mulheres e meninas são a maioria das pessoas em situação de fome no mundo”, disse.
Segundo o presidente, as causas para a insegurança alimentares são múltiplas, mas decorrem “sobretudo, de escolhas políticas”. “Hoje, o mundo produz alimentos mais do que suficiente para erradicá-la [a fome]. O que falta é criar condições de acesso aos alimentos”, afirmou.
Lula ainda comparou a situação ao crescimento dos gastos com armamentos, que totalizaria um aumento de 7% no último ano, segundo o presidente. “Inverter essa lógica é um imperativo moral de justiça social, mas também essencial para o desenvolvimento sustentável que buscamos.”
População recebeu berços, camas, armários, casinhas para cães e rodos produzidos em 18 unidades prisionais Em 18 unidades prisionais do Estado, são produzidos itens em oficinas de marcenaria para pessoas atingidas pelas enchentes. Até o momento, já foram confeccionados 216 móveis (como berços, camas e armários), 287 casinhas para cachorros e cerca de 1,5 mil rodos de madeira – ferramenta que facilita a limpeza de locais com grande concentração de […]
Comentários da publicação (0)