Após nova reunião realizada, nesta segunda-feira (6/5), com as Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), o governo do Estado definiu que, a partir de terça-feira (7/5), escolas de mais 14 CREs poderão retomar suas atividades, seguindo análise das condições particulares de cada local.
São elas: Caxias do Sul (4ª CRE), Pelotas (5ª), Santa Cruz do Sul (6ª), Passo Fundo (7ª), Santa Maria (8ª), Cruz Alta (9ª), Bagé (13ª), Santo Ângelo (14ª), Bento Gonçalves (16ª), Santa Rosa (17ª), Santana do Livramento (19ª), Vacaria (23ª), Soledade (25ª) e Carazinho (39ª).
No domingo (5/5), já havia sido informado o retorno nas regiões de Uruguaiana (10ª); Osório (11ª); Erechim (15ª); Rio Grande (18ª); Palmeira das Missões (20ª); Três Passos (21ª); São Luiz Gonzaga (32ª); São Borja (35ª) e Ijuí (36ª). Conforme monitoramento das próprias CREs e seguindo as orientações da Defesa Civil do Estado, essas regiões foram menos afetadas pelas enchentes e, por isso, foram consideradas aptas para o retorno seguro das atividades educativas.
Não há previsão de retomada nas escolas estaduais de Porto Alegre, e nas Coordenadorias Regionais de São Leopoldo (2ª CRE), Estrela (3ª), Guaíba (12ª), Cachoeira do Sul (24ª), Canoas (27ª) e Gravataí (28ª).
Acolhimento
Neste primeiro momento, a prioridade nas escolas é realizar o acolhimento da comunidade escolar, de modo a criar um espaço para refletir sobre situações vivenciadas pelos estudantes e promover a empatia e a solidariedade. Pelos dados do último boletim estadual, 52 escolas estão servindo de abrigo em suas comunidades.
As equipes pedagógicas também foram orientadas a trabalhar estratégias para mapear a realidade particular de cada estudante. O objetivo é garantir o acesso ao conteúdo das aulas no caso daqueles que não possuem condições para o retorno presencial.
Conforme o panorama do levantamento estadual, atualizado às 18h desta segunda-feira, 789 escolas em 216 municípios foram afetadas de alguma forma pelas chuvas, sendo que 386 encontram-se danificadas.
A Secretaria da Educação (Seduc), por meio das CREs, e a Secretaria de Obras Públicas (SOP) seguem monitorando a situação das escolas estaduais para avaliar os danos causados nos municípios mais atingidos pelas enchentes.
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