Número representa queda de 28,82% em relação a 2023, mas ainda é segundo maior da série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
Após o recesso de fim de ano, o governo federal começa a divulgar os dados consolidados dos principais índices econômicos.
Nesta segunda-feira (06), o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) divulgará os dados da balança comercial brasileira, que devem mostrar um superávit de US$ 70,4 bilhões em 2024, segundo cálculos da própria pasta publicados em dezembro passado.
A divulgação oficial ocorrerá em uma coletiva de imprensa marcada para as 15h15min. O superávit de 2024 resulta da diferença entre as exportações, que devem alcançar US$ 335,7 bilhões, e as importações, que devem somar US$ 265,3 bilhões.
Esse valor representa uma queda de 28,82% em relação a 2023, quando a balança registrou um saldo de US$ 98,9 bilhões, o maior da série histórica iniciada em 2013. Mesmo assim, os números de 2024 são os segundos melhores dessa linha temporal.
Os dados da balança comercial brasileira são fundamentais para avaliar a saúde da economia do país. Eles revelam o equilíbrio entre exportações e importações, oferecendo um panorama sobre a competitividade do Brasil no comércio internacional.
Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, em 2025 – além das exportações tradicionais de soja, milho e carne – produtos “não tradicionais”, como açaí e castanha-do-pará, que estão ganhando espaço no mercado internacional, também devem contribuir para o crescimento da balança comercial.
“Vai ter um impacto muito positivo na balança. A safra de soja, milho e carne vai continuar se expandindo. Esses produtos ‘não tradicionais’ já representam 7% de incremento na balança comercial e vão continuar avançando”, disse.
Por que esses números são importantes?
Quando o País apresenta superávit na balança comercial, ou seja, exporta mais do que importa, isso indica uma economia robusta e o aumento das reservas de divisas estrangeiras.
Por outro lado, um déficit comercial, quando as importações superam as exportações, pode sinalizar uma dependência de produtos estrangeiros e apontar desafios econômicos, como a escassez de divisas.
Esses dados também ajudam a identificar quais setores estão ganhando destaque globalmente, como soja, carne, minério de ferro e petróleo – que tiveram maior relevância em 2024 – e servem de base para o desenvolvimento de políticas econômicas.
Assim, o governo pode adotar medidas para estimular as exportações, ajustar tarifas e explorar novos mercados, contribuindo para a diversificação da economia e o fortalecimento da posição do Brasil no cenário internacional.
A partir desta segunda-feira (06) até o dia 19 de janeiro, está aberto o novo período para realização de pré-matrículas para o ano letivo de 2025 na Rede Estadual, para o 1º Ano do Ensino Fundamental e o 1º Ano do Ensino Médio no Rio Grande do Sul. Há vagas para modalidade regular, Curso Normal, Aproveitamento de Estudos do Curso Normal ou Educação Profissional (Cursos Técnicos) integrados ao Ensino Médio, […]