O número de integrantes das forças federais de segurança no Rio Grande do Sul vai subir para 1.500 a partir da semana que vem, segundo o ministro-chefe da Secom (Secretaria de Comunicação), Paulo Pimenta.
A medida, disse Pimenta neste sábado (11), tem como objetivo combater a onda de saques a casas e comércios e também os casos de violência em abrigos em meio à calamidade.
A segurança será feita por agentes de PF (Polícia Federal), PRF (Polícia Rodoviária Federal), Força Nacional e servidores do sistema prisional.
Confira quais são as medidas adotadas:
Resgates
Enquanto bombeiros, policiais militares e agentes da Defesa Civil do Rio Grande do Sul têm grande parte dos seus efetivos atuando nos resgates e salvamentos, os policiais federais já começaram a atuar na segurança pública por meio de policiamento ostensivo.
Ao todo, atuam na região de Porto Alegre, 370 policiais federais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Brasília, policiais do COT (Comando de Operações Táticas), GPI (Grupo de Pronta Intervenção), Nepom (Núcleo de Polícia Marítima) e do CAOP (Comando de Aviação Operacional).
Aeroporto
A PF também assumiu a segurança do aeroporto Salgado Filho, que está sob ameaça de saques. O terminal está alagado e inoperante. A segurança é feita pelo COT (Comando de Operações Táticas) da PF.
A Fraport Brasil, empresa responsável pelas operações no Salgado Filho, informou que todos os voos estão suspensos por tempo indeterminado.
Abrigos
Mais 300 agentes da Força Nacional devem chegar ao longo da semana para atuar na segurança dos abrigos.
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, deve chegar neste domingo (11) ao estado. Ela visitará abrigos e terá reuniões com autoridades locais e com movimentos sociais após ouvir relatos de casos de violência nos abrigos.
Presídios
Para ajudar na segurança dos presídios do estado, chegarão ao Rio Grande do Sul 75 servidores da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penas), Secretaria de Estado de Justiça e Sejusp (Segurança Pública de Minas Gerais) e da SAP-SC (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária e Socioeducativa de Santa Catarina).
O auxílio dos Estados e do governo federal é feito após alguns servidores do Rio Grande do Sul terem tido residências atingidas pelas enchentes que impactaram todo o território gaúcho.
Fonte: O Sul | Foto: PMSP
Comentários da publicação (0)