Ao ser questionado por um jornalista sobre a possibilidade de evitar um conflito mais amplo na região, Biden respondeu: “Deve ser evitada. Realmente deve ser evitada”.
O exército israelense realizou novos bombardeios contra o Hezbollah no Líbano, que deixaram quase 50 mortos neste domingo (29), dois dias depois de ter assassinado o líder do movimento islamista libanês, Hassan Nasrallah, junto com dezenas de outros membros do grupo em outro ataque. Em outra frente, Israel disse ter atingido alvos dos rebeldes huthis no oeste do Iêmen, depois que esses insurgentes pró-Irã reivindicaram o lançamento de um míssil contra o aeroporto de Tel Aviv.
Esses bombardeios resultaram em quatro mortes, segundo meios de comunicação dos rebeldes iemenitas. “Nenhum lugar está longe demais” para Israel, advertiu o ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, após os bombardeios.
Mantendo a pressão militar contra o Hezbollah, uma formação xiita pró-Irã, o exército israelense indicou que atingiu 120 alvos no Líbano. Correspondentes da AFP ouviram uma forte explosão e viram colunas de fumaça surgindo dos subúrbios do sul de Beirute, bastião do Hezbollah, onde Nasrallah morreu em um bombardeio israelense que destruiu edifícios inteiros.
O corpo do líder do movimento libanês “foi encontrado no sábado e foi envolto em um sudário”, disse uma fonte próxima à organização, acrescentando que ainda não foi marcada a data do funeral.
No sul do Líbano, 24 pessoas morreram em ataques perto de Sidon, e no leste do país, pelo menos 25 faleceram, segundo o Ministério da Saúde libanês. Nas últimas 48 horas, 14 socorristas morreram em ataques israelenses, de acordo com a mesma fonte.
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