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Inflação de alimentos ganha força e deve subir em torno de 1% ao mês no 4° trimestre

today03/11/2024 4

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Os preços da alimentação no domicílio ganham fôlego neste trimestre, devendo subir em torno de 1% ao mês no período. Neste ano, a inflação dos alimentos, que pesa mais no bolso dos mais pobres, voltou a avançar com força. No IPCA, as cotações do grupo devem aumentar de 6,5% a 7% em 2024, com influência significativa da alta das carnes, após o recuo de 0,5% em 2023.

Nas contas do economista Fábio Romão, da LCA Consultores, a inflação da alimentação no domicílio no quarto trimestre de 2024 deve superar com folga a variação registrada pelo grupo nos últimos dez anos nesse período. Ele espera altas mensais um pouco superiores a 1% neste trimestre, bem acima dos aumentos de 2014 a 2023, com medianas de 0,58% em outubro, 0,67% em novembro e 0,88% em dezembro.

O consenso do mercado para a inflação dos alimentos em casa, que começou o ano em 4,1%, já está em 6,6%, segundo o Boletim Focus do Banco Central. No caso da LCA, a projeção subiu com força a partir de agosto, passando de 4,9% para 7,1%.

A alimentação no domicílio subiu muito mais que a inflação média de 2018 a 2022 e voltou a acelerar neste ano, após a deflação do ano passado. De junho de 2023 a maio de 2024, a variação em 12 meses ficou abaixo do índice geral, invertendo a mão em junho. O grupo saiu de 3,27% nos 12 meses até maio para 6,27% até setembro, enquanto o IPCA foi de 3,93% para 4,42%.

O comportamento dos preços das carnes tem surpreendido os economistas. A fase do ciclo do boi, com a diminuição dos abates e o aumento das exportações, já era um fator de pressão esperado para a virada de 2024 para 2025. A seca e os incêndios nas áreas produtoras trouxeram pressão adicional. Alexandre Maluf, economista da XP, projeta aumento de 7% para os preços da alimentação no domicílio em 2024, e de 12,5% para o grupo carnes.

Além disso, as cotações do arroz e do feijão têm altas expressivas. Com o salto da inflação da comida em casa, o IPCA fechará 2024 perto do teto da banda de tolerância da meta, de 4,5%. Os serviços também estão pressionados, com o mercado de trabalho aquecido. A alta do dólar é outro fator que preocupa. As informações são do jornal Valor Econômico.

Fonte: O Sul

Escrito por Jornalismo (Lauren)

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