Inter desafia o Rosario Central na retomada da Sul-Americana

O maior deles, fora de campo, pois a busca pelo substituto de Coudet continua enquanto o calendário não dá trégua tal qual a pressão por resultados. E se esses significam título em 2024, embora a matemática no Brasileiro jogue a favor, nos mata-mata a realidade não tem sido assim. Por isso, retornar do estádio Gigante de Arroyito com boas perspectivas para a volta na semana que vem no Beira-Rio soa como alívio até para quem nem sequer chegou.

O segundo lugar na fase de grupos espremeu o já curto período de treinamentos. Para piorar, os dois confrontos com os argentinos chegam durante a maior turbulência no ano e impõem um teste de mobilização.

“Esse grupo tem total condição de, animicamente, seguir adiante, porque tem muitos jogadores vencedores, e eles darão a volta por cima”, garantiu o treinador interino do Inter logo depois da eliminação no sábado.

Desde lá, superada a barreira ética como explicou o presidente Alessandro Barcellos, as buscas pelo novo treinador chegaram até Roger Machado. No domingo as partes puderam conversar. Tanto quanto aconteceu no Alfredo Jaconi no fim de semana, hoje em Brasília onde o Juventude enfrenta o Atlético Mineiro, a entrevista do treinador do Ju irá pautar o vestiário colorado.

Menos mal para o Inter que o adversário de logo mais também não vive o melhor dos momentos. O campeonato argentino parou durante a Copa América e o Rosario jogou uma vez na semana passada quando perdeu para o Barracas pela Copa Argentina. O destaque é a volta do veterano Marco Rúben, 37 anos que desistiu da aposentadoria. Além dele, Campaz, ex-Grêmio, é outro nome conhecido. No Inter, voltam Rochet, Borré e Renê.