A quarta vitória seguida do Inter no Gauchão, mais do que a folga na liderança do Grupo B com 13 pontos, aumenta a confiança para o Gre-Nal de sábado, na Arena. Mesmo preservando titulares importantes de olho no clássico, o placar de 3 a 0 sobre o Brasil de Pelotas, no Beira-Rio, foi construído sem maiores percalços nesta quarta-feira.
No primeiro jogo oficial vestindo o uniforme novo, mas ainda sem o patrocinador master, os primeiros minutos foram diferentes do que o torcedor vinha vendo dos jogos do Inter. Isso porque o adversário tentou marcar um pouco mais à frente. De semelhante, o VAR acionando o árbitro de campo. Por duas vezes ele sugeriu pênaltis nas duas áreas e em ambas foi contrariado pelo apitador.
Aos poucos, a partida foi se ajeitando a favor do time de Roger que, claro sentiu as ausências dos preservados Vitão, Bernabei, Fernando e Alan Patrick. Sem um articulador de ofício, Wanderson e Carbonero tentaram criar. Até Tiago Maia avançou para tentar ajudar. As melhores jogadas, porém, saíram pelos lados, a maioria com o colombiano. Arisco, cavou faltas e deu trabalho à defesa.
Em um lance ele achou Aguirre por trás da zaga. O lateral cruzou e Vitinho se antecipou e cabeceou encobrindo o goleiro. O zagueiro tirou a bola em cima da linha, contudo. Valencia, em outro testaço na trave, foi pouco servido. A cera dos jogadores do Xavante atrasando o jogo foi punida. No nono escanteio aos 50 minutos, Rogel subiu mais alto e abriu o placar, 1 a 0. “Feliz pelo gol. O importante é ajudar o time. Eles estão fechados”, disse o zagueiro na saída de campo.
O jogo foi resolvido logo depois do intervalo. Aos dois minutos, Vitinho aproveitou saída errada da defesa e chutou no canto, com alguma ajuda do goleiro. Aos 10, de novo o VAR em ação. Desta vez levou quatro minutos para identificar impedimento do que seria o desconto do Xavante. Mas o gol de Alan Bold foi anulado.
Em seguida, Pablo escapou pela esquerda e serviu Valencia que, de carrinho, fez o primeiro gol dele no ano. Roger aproveitou o resultado definido para realizar trocas. Colocou Lucca, os jovens Yago Noal e Gustavo Santos e ainda promoveu a reestreia de Kaíque Rocha e a estreia de Ramon. Daí foi esperar o tempo passar e esperar o apito final. Agora tudo é Gre-Nal.
Fonte: Correio do Povo