Líder de organização afirma que governo israelense “ultrapassou todas as linhas vermelhas”
O Exército israelense anunciou, nesta quinta-feira (19), que lançou novos bombardeios contra posições do movimento islamista Hezbollah no Líbano, em um momento em que soam sirenes antiaéreas no norte do país.
O Exército indicou que “está atualmente atacando alvos do Hezbollah no Líbano para minar as capacidades e infraestruturas terroristas do Hezbollah”, com o objetivo, como as Forças Armadas haviam indicado anteriormente, de que os israelenses deslocados pela violência no norte do país possam retornar às suas casas.
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou hoje que a organização islamista libanesa sofreu “um duro golpe e sem precedentes” com a explosão de seus aparelhos de comunicação e acusou Israel de ter ultrapassado “todas as linhas vermelhas”.
Nasralah declarou, em um discurso transmitido ao vivo, que “o inimigo queria matar pelo menos 5.000 pessoas” ao fazer explodir, por dois dias seguidos, os pagers e walkie-talkies de membros do poderoso movimento pró-iraniano.
Letalidade alta
Uma razão para a letalidade do ataque é que é incomum que dispositivos de comunicação sejam usados como armas. Especialistas consideram provável que os explosivos tenham sido colocados dentro dos dispositivos antes da entrega dos aparelhos ao Hezbollah. Uma investigação preliminar mostrou que os pagers ‘foram pré-programados para explodir e continham materiais explosivos colocados junto à bateria’, disse uma fonte dos serviços de segurança libaneses, que falou sob condição de anonimato.
Uma fonte próxima do Hezbollah disse à AFP que ‘os pagers que explodiram fazem parte de um carregamento importado recentemente’ pelo movimento. O jornal americano The The New York Times informou que os pagers que explodiram foram encomendados à empresa taiwanesa Gold Apollo. A empresa informou que foram fabricados pela empresa associada BAC Consulting KFT, na Hungria.
Um porta-voz do governo húngaro afirmou que a empresa era ‘um intermediário comercial, sem fábricas’ no país. A empresa japonesa Icom afirmou que parou de produzir há 10 anos o modelo de walkie-talkies que supostamente explodiu simultaneamente no Líbano na quarta-feira.
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