O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foi o primeiro a votar para liberar Robinho da prisão na manhã desta sexta-feira, 15. Antes dele, os ministros Luiz Fux e Edson Fachin, também deram seus votos, mas para manter a prisão, e portanto o placar está 2 a 1 para que o ex-jogador continue preso. Os ministros têm até o dia 26 para votar.
O julgamento do caso Robinho foi retomado nesta sexta, com dois pedidos da defesa para a obtenção do habeas corpus. Os advogados do ex-jogador questionam a legalidade da prisão, realizada em março deste ano após o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) mandar executar, em território brasileiro, a condenação pelo crime de estupro que o ex-atleta cometeu na Itália. A defesa também pede que ele cumpra a pena em liberdade até se encerrarem todos os recursos para recorrer ao caso.
O relator designado para o julgamento é o ministro Luiz Fux, que voltou contra soltar Robinho. Os demais ministros têm a opção de seguir o relator, ou votar a favor de tirar o ex-jogador da prisão, como fez Gilmar Mendes, o único até o momento. A votação é feita de forma on-line e ocorre no plenário virtual.
O prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) voltou a ser cercado por grades. A medida foi tomada pela equipe de segurança do tribunal na quinta-feira, 14, um dia após as explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, em Brasília. As grades haviam sido colocadas ao redor da sede da Corte após os atos extremistas de 8 de janeiro de 2023, mas foram retiradas em fevereiro deste ano em um ato […]