Médico Cristiano Freire realiza uma palestra on-line sobre as dificuldades quando o transtorno do espectro do autismo não é o único diagnóstico do paciente; evento ocorre nesta terça-feira, às 19 horas
O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), por meio do Centro Regional de Referência em Transtorno do Espectro do Autismo (Centro TEA) – programa Estadual TEAColhe, realiza nesta terça-feira, 9 de julho, a palestra on-line “Quando a Dificuldade não é só o Autismo”, com o neuropediatra da equipe do Centro TEA, Cristiano Freire. O evento é aberto a toda a comunidade que tem dúvidas relacionadas ao manejo de pacientes com autismo.
Segundo o neuropediatra, uma parcela dos pacientes com TEA tem, pelo menos, mais de um diagnóstico associado, de forma paralela ou cruzada com o autismo. “Há pacientes que, além do autismo, têm deficiência intelectual, com reflexos na inteligência e desenvolvimento intelectual. Esta situação aliada ao autismo prejudica o desenvolvimento e o prognóstico deste paciente”, revela Freire, ao dizer que o impacto de outra doença é tão, ou até mais importante, no cotidiano do indivíduo que convive com estas comorbidades.
O neuropediatra reforça que os familiares e cuidadores de pessoas com autismo precisam estar atentos a outras comorbidades que estão relacionadas ao desenvolvimento físico e mental. “Esta é a importância desta discussão, pois quando identificados outros problemas, é preciso que se tenha outros métodos de manejar com estes pacientes”, complementa Freire.
Para a diretora executiva do Cisvale Léa Vargas a realização da palestra soma-se a um conjunto de iniciativas realizadas pelo Centro TEA, cujo objetivo é o acolhimento e entendimento da pessoa com autismo, assim como um reforço ao serviço de saúde realizado pelos municípios da Região 28 de Saúde. “Estas ações têm como propósito elevar a qualidade de via dos pacientes com diagnóstico de autismo, assim como oportunizar aos cuidadores e familiares o acesso à informação. No caso específico da fala do neuropediatra do Cisvale, ela será focada no prognóstico necessário quando o paciente tem uma ou mais doenças associadas ao autismo. Isso é muito comum, não só na nossa região”, pontua.
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