A comitiva gaúcha em missão internacional à Ásia conheceu nesta quarta-feira (20) um dos mais avançados e complexos sistemas de escoamento de água para contenção de cheias do mundo. Localizado na província de Saitama, no Norte de Tóquio, o Metropolitan Area Outer Underground Dischard Channel é uma obra de engenharia formada por grandes cilindros e uma catedral subterrânea, que drena, armazena e dá vazão rápida ao excedente de chuvas em toda a região metropolitana da capital japonesa, diminuindo o risco de inundações.
O sistema, inaugurado em 2006 a um custo aproximado de dois bilhões de dólares, possui cinco cilindros de 70 metros de profundidade, que captam a água excedente em cinco rios menores e a levam até esta catedral, onde é retida. Caso o nível da água neste salão chegue à marca de cerca de quatro metros de altura, todo o volume é desaguado no Rio Edo e na Baía de Tóquio, que têm capacidade de absorver maior vazão. “É uma maravilha da engenharia japonesa que nos inspira a pensarmos em todas as nossas alternativas para reduzirmos ao máximo os riscos relacionados aos problemas climáticos no RS”, disse o presidente Adolfo Brito
A segunda agenda do dia foi no Instituto Nacional de Pesquisa sobre Ciência da Terra e Prevenção de Desastres, a NIED. Os japoneses apresentaram as principais estratégias e protocolos para reduzir ao máximo os danos às populações em casos de extremos climáticos. A direção do instituto também se colocou à disposição para estabelecer uma parceria com o governo do Estado para a realização de mapas de risco e outras atividades relacionados à prevenção contra desastres.
ICHARM
A última agenda do dia ocorreu no ICHARM, Centro Internacional para Gestão de Perigos e Riscos Hídricos. A instituição, criada em 2006, tem uma parceria com a Unesco e se dedica a estudar os fenômenos climáticos na região asiática, oferecendo metodologias e soluções estratégicas para prevenir e combater os efeitos dos desarranjos climáticos no continente.
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