O primeiro mês de 2025 registrou um total de 170.376 casos prováveis de dengue em todo o País, além de 38 mortes confirmadas e 201 óbitos em investigação para a doença. Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde indicam que o coeficiente de incidência do Brasil, neste momento, é 80,1 casos para cada 100 mil habitantes.
Diante desse cenário, o Programa Conexão Regional da Rádio Santa Cruz recebeu na manhã desta segunda-feira, 10, a supervisora das Ações de Combate ao Aedes Aegypti de Santa Cruz do Sul, Diana Faber, para falar de forma mais aprofundada sobre esse assunto tão importante e em relação ao trabalho de prevenção realizado no município.
Na oportunidade, Diana disse que as ações que estão realizadas no município têm a intensão de combater o mosquito Aedes Aegypti, o transmissor da dengue. “Estamos realizando visitas em toda a cidade, são visitas nos domicílios e em pontos estratégicos, com ênfase em orientar o morador, em eliminar depósitos que contenham água parada e também em um tratamento com Larvicidas em pontos específicos onde existem depósitos de água parada, mas não podem ser retiradas. Além disso, estamos realizando ações de aplicação de inseticidas no Bairro Bom Jesus”, explica.
Acerca do aumento de casos nesta época do ano, Diana revelou que o calor, somado às chuvas, são fatores determinantes para que ocorra a infestação. “O calor do verão, somado a eventuais chuvas, contribui ainda mais para a proliferação do mosquito nesta época do ano. Isso acontece por conta do aumento de áreas onde a fêmea pode colocar os seus ovos, que posteriormente viram novos mosquitos”, afirma.
Ela ainda deu algumas dicas de ações que a população pode realizar para ajudar no combate ao mosquito. “As principais ações que a população tem que ter em mente para o combate a proliferação do mosquito são: cuidar com a água parada no pátio das casas, as piscinas que estão em alta no verão é sempre bom estarem bem tratadas com cloro, ter cuidado com os ralos (possibilidade da utilização de telas), trocar diariamente a água dos animais, colocar telas nas casas, usar repelentes e deixar as casas mais fechadas nas primeiras horas da manhã e últimas horas do dia”, enfatiza
Por: Jonathan Castro