O papa Francisco apelou neste domingo (09) à comunidade internacional para ajudar os palestinos em Gaza com urgência e para permitir a entrada de ajuda humanitária no enclave antes da próxima conferência humanitária internacional na Jordânia.
O pontífice de 87 anos falou durante o seu discurso semanal do Angelus na varanda do palácio apostólico, dois dias antes do início da conferência para o povo da Faixa de Gaza, em 11 de junho, em cooperação com as Nações Unidas e o Egito.
O palácio real da Jordânia afirmou no X que o objetivo da reunião de emergência é trabalhar numa resposta humanitária ao conflito que eclodiu em 7 de outubro entre o Hamas palestino e Israel.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, viajará ao Oriente Médio na próxima semana, disse o Departamento de Estado dos EUA na sexta-feira (07), enquanto Washington tenta pressionar Israel e o Hamas para aceitarem uma proposta de cessar-fogo divulgada publicamente pelo presidente Joe Biden na semana passada.
Após reuniões com Biden neste fim de semana, o presidente francês Emmanuel Macron disse que os dois países trabalharão mais arduamente para evitar uma escalada regional da guerra de Israel com o Hamas e se concentrarão em acalmar as tensões entre Israel e o Hezbollah.
A guerra Israel-Hamas começou quando combatentes palestinos liderados pelo Hamas atacaram o sul de Israel a partir de Gaza, matando mais de 1.200 pessoas e capturando mais de 250 como reféns, segundo registros israelenses.
A campanha terrestre e aérea de Israel em Gaza deixou o território em ruínas, levou à fome generalizada e matou mais de 36 mil pessoas, dizem as autoridades de saúde palestinas.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, informou neste domingo (09) que pelo menos 274 pessoas morreram na operação israelense lançada na véspera no campo de refugiados de Nuseirat, que libertou quatro reféns. Segundo o ministério, houve um total de 37.084 mortes no território palestino desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas em 7 de outubro. Outras 84.494 pessoas ficaram feridas […]
Comentários da publicação (0)