Perdas agropecuárias do Vale do Rio Pardo são apresentadas ao Mapa

Foto: Marlusa Oliveira

A Emater/RS-Ascar apresentou na última terça-feira (16/07) as perdas agropecuárias ocorridas na microrregião do Vale do Rio Pardo, devido à enchente de maio. Os dados foram apresentados em Santa Cruz do Sul, durante a reunião regional de instalação do Gabinete Itinerante, que integra a portaria MAPA nº 683/2024 do Ministério da Agricultura e Pecuária e estabelece o Programa Emergencial de Recuperação do Agronegócio no Rio Grande do Sul.

O papel deste gabinete, que tem como um de seus eixos a assistência técnica e a extensão rural, é dar mais efetividade aos serviços de recuperação nas regiões mais atingidas pelas cheias. Márcio Cândido Alves, coordenador da equipe do Gabinete Itinerante da região, lembrou que esta é a sétima visita feita pelos representantes desde a implementação destas estruturas federais, que vêm percorrendo diferentes regiões gaúchas.

Participaram da atividade a gerente regional da Emater/RS-Ascar de Soledade, Lucia Helena da Silva Souza, a gerente adjunta, Adriéli Gerevini, o chefe do escritório de Venâncio Aires, Vicente Finn, o extensionista rural de Candelária, Sanderlei Pereira, o superintendente federal do Ministério da Agricultura e Pecuária no RS, José Cleber Dias de Souza, além de demais entes federados e entidades públicas e privadas.

“Esses espaços servem para criar um conjunto de ações de reconstrução do estado. A estrutura do gabinete, composta por equipes de diferentes áreas, irá promover o atendimento a instituições, organizações, poder público, poder agropecuário e industrial, que juntos darão conta das ações que precisam ser feitas no estado”, explicou José Cleber.

O levantamento, feito pela Emater/RS-Ascar entre 30 de abril e 24 de maio de 2024, aponta que mais de 15 mil propriedades rurais e 399 localidades pertencentes à Microrregião do Vale do Rio Pardo foram atingidas pela calamidade registrada em maio deste ano. Destes, quatro municípios seguem em situação de emergência e pelo menos oito em calamidade pública. Diante deste cenário, Adriéli Gerevini enfatizou que a Emater/RS-Ascar continua realizando um importante trabalho ao minimizar as vulnerabilidades das famílias assistidas. “Isso deixa claro que uma extensão técnica e rural de qualidade como a que é oferecida pela Emater faz a diferença num desafio como esse”, finalizou ela.