O diabetes é um problema que afeta muitas pessoas em todo o mundo. Ela é uma condição crônica, que influencia a forma como o corpo processa o açúcar no sangue. Além de todos os problemas comuns relacionados à doença, ela também favorece o aparecimento de outras doenças. Neste sentido a Rádio Santa Cruz recebeu nesta sexta-feira, 07, uma das fundadoras do Grupo de Apoio a portadores da Diabetes Tipo 1, criado em setembro do ano passado, a advogada Daiana Rosa da Silva.
Na oportunidade, a advogada Daiana Rosa da Silva explicou como foi a criação do Grupo de Apoio. “Nosso grupo foi criado em setembro do ano passado. Inicialmente nós tivemos um pequeno movimento de pessoas que têm familiares ou que tenham a diabetes tipo 1 (DM1), que é uma doença autoimune em que o pâncreas para de produzir a insulina. A partir desse movimento, começamos a nos reunir para debater sobre o assunto com as pessoas, até que conseguimos através de alguns contatos chegar até o vereador Edson Luiz de Azeredo, que levou até a Câmara de Vereadores um projeto de lei que visa ajudar as pessoas que têm DM1”, afirma.
Ainda segundo Daiana, o projeto de lei que foi aprovado no ano passado na Câmara de Vereadores, foi um importante passo inicial pois é um projeto que pode ser muito significativo em um futuro breve. “Esse projeto de lei que foi aprovado em outubro do ano passado, é um projeto bastante significativo para a comunidade DM1, pois é um projeto que busca fornecer o Sensor Libre. Agora estamos em momento de debate dentro do nosso grupo de vendo todas as questões burocrática de como vai ser regulamentado, se teremos verba para fazer o fornecimento e como será o funcionamento do projeto de uma maneira geral”, complementa.
Quanto ao sensor, ela explica como é o funcionamento do aparelho que serve para auxiliar as pessoas que tem DM1. “Esse sensor é importantíssimo, pois ele faz o controle da glicose 24h por dia. Ele é um dispositivo que se instala no braço e tem a possibilidade da pessoa saber como está a sua glicemia durante o dia todo. A importância da sua utilização, é para ter um controle regular quanto as altas e baixas da glicemia, para prevenir os riscos que isso pode causar a saúde das pessoas”, explica.
Ainda sobre o sensor, Daiana diz que a utilização do aparelho não tira a necessidade de fazer outros métodos tradicionais que estão na rotina das pessoas que possuem a doença. “Isso não tira a necessidade da pessoa de fazer a ponta de dedo, de aplicar insulina, de cuidar da sua alimentação, todas essas questões ainda estarão na rotina. Porém, é um aparelho que diminui a frequência dessas ações, da mais segurança além de diminuir os riscos e danos da doença”, enfatiza.
Ela finaliza falando sobre a importância da criação do grupo para a comunidade. “A existência do grupo é justamente porque não se tinha algo do tipo no município. Precisávamos nos unir e dar visibilidade para esse assunto tão relevante, para que toda a comunidade tenha um conhecimento melhor sobre”, conclui.
Por: Jonathan Castro