O Partido dos Trabalhadores (PT) assinou uma resolução do Foro de São Paulo que reconhece a vitória eleitoral de Nicolás Maduro e expressa solidariedade ao regime da Venezuela. O documento foi elaborado durante um encontro de partidos de esquerda realizado no México, antes da posse de Claudia Sheinbaum na Presidência do país realizada em 1º de outubro.
A secretária executiva do Foro, Mônica Valente, que também faz parte da executiva nacional do PT, esteve presente na reunião. No entanto, o partido optou por não divulgar amplamente a resolução, temendo que o apoio a Maduro pudesse gerar repercussões negativas nas eleições municipais. A posição oficial do PT no Foro tem gerado desconforto entre alguns membros do partido.
“A posição do PT sobre Venezuela é desconectada com o que pensa o Lula e a grande maioria dos simpatizantes do PT. Somos um partido conectado com a democracia. A posição do Maduro gera um constrangimento para a América Latina”, afirmou o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) à CNN.
Além das críticas internas, também houve manifestações sobre a postura do governo brasileiro em relação ao impasse político na Venezuela. “A posição do governo brasileiro é confusa e precisa ser mais clara”, disse Ana Prestes, secretária de relações internacionais do PCdoB e representante do partido no Foro de São Paulo, em entrevista à CNN.
Prestes minimizou a declaração do procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, que acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser um “agente da CIA”. Segundo ela, Maduro não deu respaldo à afirmação. “Não existem provas de que Maduro perdeu a eleição. A adesão à oposição na Venezuela é menor que o apoio popular ao chavismo”, acrescentou Ana Prestes.
. O próprio procurador-geral expressou, em comunicado publicado em redes sociais, que sua fala sobre Lula não pode ser atribuída ao governo Maduro.
Segundo ele, veículos estrangeiros orquestram uma “campanha”, na qual “tiram de contexto” e “manipulam à sua conveniência para distorcer” sua opinião sobre o presidente brasileiro. Em uma entrevista à televisão no domingo (13), Saab, declaradamente chavista, acusou o presidente brasileiro de ter se tornado “porta-voz” da “esquerda cooptada pela CIA”, a agência de inteligência dos Estados Unidos.
“Essa esquerda cooptada pela CIA e pelos Estados Unidos na América Latina tem dois porta-vozes”, alegou o procurador, referindo-se ao presidente chileno, Gabriel Boric, e a Lula.
De acordo com Saab, o chefe de Estado brasileiro “não é o mesmo que sai da prisão, por tudo o que ele foi acusado, não é o mesmo de jeito algum, nem fisicamente, nem no jeito que se expressa”.
O venezuelano também afirmou ter uma teoria sobre a transformação de Lula. “Para mim, o Lula foi cooptado na prisão, essa é minha teoria. Ele não é o mesmo que foi o fundador do Partido dos Trabalhadores, quem fundou e promoveu os movimentos trabalhistas do Brasil”, comentou, dizendo que ele e Boric são da esquerda “cooptada” pela CIA.
O procurador criticou Lula por não ter reconhecido a suposta vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho. As informações são da CNN Brasil.
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