Rio Grande do Sul

Quando a solidariedade abre espaço em meio à tragédia

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As fortes chuvas que afetaram a quase totalidade dos municípios gaúchos nas últimas semanas trouxeram destruição, prejuízos e muita tristeza. Mas em meio à maior tragédia climática da história do Estado, a solidariedade tem ocupado papel de destaque e trazido um certo alento a todos aqueles que foram atingidos de forma direta ou indireta pelas enchentes.

As formas de ajudar são muitas (auxílio em abrigos, doações, mão de obra, resgates, entre outras), mas o que não muda é que grande parte dessa ajuda vem de pessoas da comunidade, movidas apenas pela empatia e pela vontade de auxiliar ao próximo. Trata-se do trabalho voluntário. Na Japan Tobacco International (JTI), já existia um programa voltado ao voluntariado, capitaneado pelos próprios colaboradores e com apoio da empresa. Mas foi observando os rastros de destruição e a necessidade eminente de ajuda que o programa Voluntários do Bem ganhou novos adeptos. Outros colaboradores e pessoas da comunidade convidadas por eles se uniram ao grupo e iniciaram uma corrente de ajuda a municípios devastados pelas águas.

O programa mobilizou, até o momento, cerca de 500 pessoas em ações que vão desde a arrecadação de doações, trabalho em centros de recebimento de doações, a serviços essenciais nas comunidades mais afetadas. Com uma organização ímpar, o grupo conta com o apoio da tecnologia para se organizar de forma ágil. Diariamente, representantes identificam as necessidades junto as cidades afetadas, que estão recebendo ajuda, e dividem as turmas de serviço, para os quais os colaboradores podem se inscrever por meio de um grupo criado via aplicativo de mensagens instantâneas.

“Dessa forma, garantimos a otimização do trabalho, permitindo que os participantes sejam divididos conforme mão de obra disponível e de acordo com a necessidade das localidades que irão receber as equipes. Com isso, continuamos fazendo a diferença nas frentes em que atuamos, sempre com muito entusiasmo, força de vontade e gratidão por estar ajudando aos que mais precisam neste momento”, explica Cintia Schwengber, supervisora de Crédito Rural na JTI e presidente do PVB.

Enquanto voluntários atuam nos centros de recebimento e distribuição de doações, outros ajudam na limpeza pesada de casas e estabelecimentos nas comunidades mais afetadas, tais como Sinimbu, Vera Cruz, Rio Pardo, além de Santa Cruz do Sul, município no qual a JTI possui a sua principal Operação de Tabaco, a Fábrica de Cigarros e o seu Centro de Pesquisas (ADET).

O Programa de Voluntários tem atuado em linha com as prioridades do grupo de Ajudas Comunitárias do Comitê de Crise da JTI, acionado para atuar de forma ágil e proativa frente aos desafios impostos pelas enchentes.

 

Mais do que mão de obra, voluntários espalham alegria

Alex Fabiano da Silva é um desses voluntários. Ele já auxiliou em várias frentes em localidades como Sinimbu, Rio Pardinho e em Santa Cruz do Sul. “Ao chegar nos locais atingidos, o cenário que vi foi de devastação e destruição. Senti uma profunda tristeza”, conta Silva. Mas logo depois a lamentação se transformou em força de vontade para fazer a diferença, pois além do trabalho físico, o grupo tem como missão levar alegria e alento aos afetados pelas enchentes.

Marines Kittel faz parte do PVB desde o seu início e também está atuante nas ações voltadas à reparação dos danos causados pelas enchentes. Além de fazer parte do comitê que organiza as ações, ela faz questão de estar junto nas frentes de trabalho. “Tudo que estou fazendo faz sentido para mim, pois ajudar as pessoas é parte de quem eu sou. Tudo isso tem ‘nutrido’ minha alma e acalmado meu coração, pois assim consigo estar pertinho das pessoas que precisam muito de nós. Às vezes é com um abraço, outras é a escuta para poder no meio do choro soltar as emoções. Ajudamos de tantas formas, não existe ajuda maior ou menor, todas as formas são importantes”, conclui Marinês.

“Estamos muito orgulhosos do nosso grupo de voluntários, eles estão gerando um impacto muito positivo na reconstrução das nossas comunidades, levando apoio, amor e com muita empatia transformando o dia das pessoas”, afirma Roberto Macedo, líder da Operação de Tabaco em Folha da JTI Brasil.

Em virtude disso, a empresa, mesmo retomando as operações, que estavam suspensas desde o início das chuvas, segue incentivando e possibilitando que todos os colaboradores continuem participando do programa e atuando nas necessidades das comunidades.

“Com as operações suspensas, muitos aproveitaram para ajudar como voluntários e com a retomada das atividades presenciais não queríamos que esse trabalho se perdesse. Por isso, instituímos junto ao Plano de Nossas Pessoas, o Você Voluntário, iniciativa que possibilitará aos colaboradores voluntários seguirem auxiliando nas necessidades das comunidades diariamente. Estamos muito felizes com esta motivação e adesão de nossos colaboradores e, por isso, estendemos o prazo do Você Voluntário, até final de junho”, destaca Macedo.

 

Pontos de apoio

Ele acrescenta que fora as ações de doações movimentadas pela JTI a municípios atingidos, outra iniciativa da empresa para contribuir na reconstrução das cidades é o direcionamento de colaboradores-chaves para prestarem auxílio técnico. É o caso do João Carvalho, técnico em segurança, que está em Sinimbu desde o início de maio e tem prestado suporte na reconstrução e ajuda comunitária, e da Catieli Kohl, especialista em planejamento que também está fixa no município para ajudar em questões de logística, como recebimento e direcionamento de doações. Em Santa Cruz do Sul, a JTI prestou suporte na implementação do Centro Regional de Doações do Vale do Rio Pardo e há colaboradores, como o Kleone Nunes, atuando diariamente por lá para auxiliar na organização e andamento das atividades de recebimento e correta distribuição de donativos.

 “Estamos também com o vice-líder do nosso Comitê de Crise da JTI, Juscelino Santos, participando ativamente no Gabinete de Crise Regional instaurado em Santa Cruz do Sul. Agradecemos muito o emprenho de todos os nossos voluntários e dos nossos pontos-focais para essas atividades fixas, pois sabemos que isso têm feito a diferença nesses tempos difíceis em que vivemos. Por toda a empresa, vemos pessoas dispostas a ajudar com o que for, seja com doações, mão de obra, compartilhamento de conhecimento técnico, inclusive nas operações da JTI fora do Estado”, afirma Macedo. “É uma corrente de solidariedade sem fim que nos dá orgulho e mostra o nosso jeito de ser JTI, preocupado com as nossas pessoas e as nossas comunidades, fazendo o que precisa ser feito, pois é o que é certo”, finaliza Macedo.

 

Sobre a JTI

A Japan Tobacco International (JTI) é uma empresa internacional líder em tabaco e cigarro eletrônico, com operações em mais de 130 países. É proprietária de Winston, segunda marca mais vendida do mundo, e de Camel. Outras marcas globais incluem Mevius e LD. Também é um dos principais players no mercado internacional de cigarro eletrônico e tabaco aquecido com as marcas Logic e Ploom. Com sede em Genebra, na Suíça, emprega mais de 40 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer por oito anos consecutivos. No Brasil, são mais de 1,2 mil colaboradores em nove Estados. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de mais de 11 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em mais de 20 Estados do Brasil. As marcas comercializadas são Winston, American Spirit, Djarum e Camel, esta última também exportada para a Bolívia, assim como a marca LD. É Top Employer Brasil desde 2018 e, em 2022, ficou em #1 no ranking nacional, repetindo a conquista em 2023. Neste mesmo ano, conquistou a certificação Great Place to Work (GPTW), consolidando-se como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. A JTI acredita na liberdade de escolha de seus consumidores. Por isso, disponibiliza amplamente informações sobre as consequências do tabagismo. Saiba mais em www.jti.com/brasil.

 

Escrito por Jornalismo

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