Nesta semana, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) iniciaram uma importante missão: uma série de visitas aos produtores e às áreas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, com o objetivo de traçar um diagnóstico da situação no meio rural.
Participaram o diretor geral do Senar, Daniel Carrara; seu chefe de gabinete, Valmor Júnior; o presidente da Farsul, Gedeão Pereira; o superintendente do Senar/RS, Eduardo Condorelli; o presidente do Sindicato Rural de Santa Cruz do Sul, Marco Antonio dos Santos; e equipe técnica. A comitiva se dividiu em grupos para identificar as principais culturas prejudicadas em municípios como Santa Cruz do Sul e Sinimbu.
A iniciativa faz parte do SuperAção Agro Rio Grande do Sul, programa criado para ajudar a reconstruir e recuperar a agropecuária no Estado e para que os produtores rurais voltem a produzir alimentos.
As equipes do Senar vão ajudar os produtores em todos os estágios das necessidades produtivas, que vão desde o inventário das perdas, manutenção de maquinários, Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), entre outras.
“Com prejuízo estimado de R$ 3 bilhões e mais de 7 mil produtores impactados, a situação é desoladora. SuperAção Agro Rio Grande do Sul é mais do que uma resposta. É um compromisso com a recuperação da nossa agropecuária e o futuro dos nossos produtores. Diante de tanta destruição, é difícil saber por onde começar, mas a princípio é pegar o produtor rural que a gente faz assistência, atender ele e o entorno. É essa a prioridade”, disse o diretor geral do Senar.
O Senar vai disponibilizar R$ 100 milhões nas ações que incluem o envio de 300 profissionais, entre técnicos e instrutores de vários estados, para reforçar a equipe que já está no Rio Grande do Sul.
Marco Antonio dos Santos explica que os sindicatos rurais serão os responsáveis locais pelas ações. “Cada sindicato tem o compromisso de fazer o programa funcionar na sua região. Estamos fazendo um grande esforço para que as ações aconteçam da melhor forma possível”, disse.
O maior desastre climático do Rio Grande do Sul — que teve a primeira grande chuva em 27 de abril e que começou a se agravar dois dias depois — completou um mês nesta semana. Como saldo desta tragédia, o Estado registra 169 mortes, 806 feridos e 44 pessoas desaparecidas até o momento. De acordo com boletim da Defesa Civil estadual sobre as enchentes, divulgado às 9h desta quinta-feira (30), […]
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