A Starlink, empresa de internet por satélite de Elon Musk, anunciou nesta terça-feira, 3, que vai cumprir a ordem da Justiça brasileira para bloquear a rede social X no país.
Com mais de 250 mil clientes no Brasil, principalmente em áreas remotas, a empresa havia afirmado no último domingo à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que não acataria a ordem de suspensão do X, manifestou o presidente da agência estatal, Carlos Baigorri.
Hoje, no entanto, a Starlink anunciou que vai se unir aos demais provedores de internet, que já bloquearam o X. A rede social tinha mais de 22 milhões de usuários no país, segundo o site especializado DataReportal.
“Independentemente do tratamento ilegal dispensado à Starlink ao congelar nossos ativos, estamos cumprindo a ordem de bloquear o acesso ao X no Brasil”, publicou a empresa nessa plataforma.
Moraes restringiu as contas da Starlink por considerá-la responsável pelo pagamento das multas não assumidas pelo X, ressaltou a empresa, que opera no país desde 2022, principalmente em comunidades da Amazônia.
A Starlink recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) em busca de que seus ativos sejam descongelados, sem sucesso até o momento. “Seguimos recorrendo a todas as vias legais, assim como outros que concordam que as ordens recentes de Alexandre de Moraes violam a Constituição brasileira”, publicou a empresa hoje.
Caso não cumprisse a ordem de bloqueio, a Starlink estaria sujeita a multas e a perder a autorização para operar no país, segundo o presidente da Anatel.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça prorrogou até terça-feira, 9, o prazo para que o governo, órgãos e entidades federais apresentem um plano de ação para prevenir e controlar o desmatamento na Amazônia. A decisão atendeu a um pedido da AGU (Advocacia-Geral da União). Nesse prazo, segundo nota do STF, o governo deve indicar um portal na internet para divulgar ações e relatórios do que foi feito […]
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