O prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) voltou a ser cercado por grades. A medida foi tomada pela equipe de segurança do tribunal na quinta-feira, 14, um dia após as explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
As grades haviam sido colocadas ao redor da sede da Corte após os atos extremistas de 8 de janeiro de 2023, mas foram retiradas em fevereiro deste ano em um ato simbólico que teve a participação dos presidentes do STF, Luís Roberto Barroso, do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na quarta-feira, 13, o chaveiro Francisco Wanderley tentou entrar com explosivos no edifício-sede do STF. Ao ser barrado pelos seguranças, o homem lançou artefatos na frente da Corte e detonou explosivos junto ao seu corpo, o que causou a sua morte.
Ao ser perguntado por jornalistas sobre a retirada das barreiras no início deste ano, Barroso negou que tenha ocorrido falha nos procedimentos de segurança. “Não houve falha na segurança. Esse cidadão se explodiu porque não conseguiu entrar. Ele ia se explodir aqui dentro. De modo que a segurança funcionou perfeitamente”, afirmou o ministro.
O presidente do STF também ressaltou que o ato terrorista vai impedir a livre circulação de pessoas pela Praça dos Três Poderes. “Estava muito bonita a praça sem grades, as pessoas voltando a passear na praça. Em qualquer lugar do mundo, o sujeito que coloca uma bomba no corpo para se explodir e matar alguém é terrorista. É uma pena que um ato terrorista como esse impeça que a praça volte a ser do povo como ela deve ser”, completou.
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