Foto: Vereador Bruno Faller (PDT). Crédito: Lauren Fernandes
Legislador concedeu entrevista ao programa Conexão Regional da Rádio Santa Cruz na manhã desta terça-feira, 05
A Rádio Santa Cruz vem realizando um série de entrevistas com os vereadores de Santa Cruz do Sul, no programa Conexão Regional, com o jornalista Josemar Santos. O espaço foi aberto para que os vereadores, reeleitos ou não, avaliem as ações desenvolvidas durante o mandato que se encerra no final do ano. O convidado desta terça-feira, 05, foi Bruno Faller (PDT), que ficou como segundo suplente para o próximo mandato, tendo recebido 593 votos durante as eleições realizadas no último dia 6 de outubro.
Faller lembra que está concluindo seu segundo mandato como vereador e tem participação muito forte na política. Neste segundo mandato, ele destaca um dos projetos criados no inicio de 2021, que foi o Código de Ética da Câmara de Vereadores. “Quando fizemos ‘o Código’ a nossa expectativa é que fosse ser usado em caso de alguma palavra mais forte entre colegas, alguma alteração com alguém do plenário, algo neste sentido, mas infelizmente neste ano, que foi muito pesado na Câmara de Vereadores, iniciou primeiro com esse julgamento do vereador que renunciou [Henrique Hermany], foi o primeiro ato julgado pela Comissão de Ética aqui no município de Santa Cruz do Sul”, salienta.
O vereador acrescenta que recebe muitas perguntas da população relacionadas aàdevolução de recursos e cassação de mandato, mas enfatiza que, nas Câmaras de Vereadores nas cidades, essas ações não podem ser feitas pelo Código de Ética. “Um dos grandes legados que a gente deixa é esse Código, que pode ser melhorado pelos próximos vereadores, que tenhamos um controle social em relação ao mandato de cada um dos vereadores que estiverem lá na Câmara de Vereadores nos próximos anos”, frisa.
Faller foi o presidente da Comissão Parlamentar Processante (CPP), responsável por apurar a conduta do vereador Henrique Hermany (PP) na Operação Controle, e sobre possíveis punições para Hermany na Câmara de Vereadores. Faller conta que o período foi desgastante e interferiu na sua campanha pela reeleição. “Enquanto os outros vereadores faziam campanha, nós estávamos lendo os autos da denúncia, das investigações, e tudo isso ocorreu no momento crucial da campanha política. Mas nós entendíamos que nossa responsabilidade maior não era só com a questão do voto, nosso entendimento era que a questão mais importante é que nós tivéssemos, sim, um processo que primasse pelo direito que o acusado sempre tem e que, ao final, a Comissão iria se manifestar”, destaca.
Henrique Hermany renunciou ao cargo em 8 de outubro. Faller comentou sobre essa decisão. “Estávamos com tudo pronto para fazer o julgamento, aí o vereador renuncia, e todo o trabalho de quase 90 dias se perdeu. Mas entendo que essa era uma responsabilidade que nos foi dada e tínhamos que fazê-la com que a Câmara de Vereadores tivesse sim um julgamento isento e que o plenário decidisse o que fosse recomendado pela Comissão Processante, infelizmente não chegamos neste ponto, o vereador renunciou antes que isso acontecesse”, acrescenta.
Com 593 votos conquistados e em segundo na suplência, Faller diz que está tranquilo quanto ao futuro. “Tenho outras atividades, que não só a vereança, sempre entendi que o vereador precisa estar inserido profissionalmente em outras atividades, até porque isso enriquece o mandato na Câmara”, frisa. Ele acrescenta que não conversou com o prefeito eleito Sérgio Moraes (PL), quanto à receber propostas de trabalho. Faller está participando do grupo de transição entre governos.
Ao não ser reeleito, Bruno Faller descreve a sensação de despedida do Legislativo depois dois mandatos. “Minha maior sensação é que eu fiz o que eu considerava ser o correto, sempre mantive a coerência. Termino o mandato de forma tranquila”, conclui.
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