Aliado a isso, se teve o propósito de fornecer informações científicas para o conjunto da sociedade, visando a resiliência regional
Foi formalizada na manhã de hoje, dia 18, a entrega do relatório com os resultados do projeto intitulado “Diagnóstico sobre os instrumentos de planejamento urbano e ordenamento territorial dos municípios da Região do Vale do Rio Pardo – Rio Grande do Sul, no contexto da emergência climática”, ao Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo. O coordenador do projeto, professor Rogério Leandro Lima da Silveira e um dos integrantes, professor Luiz Carlos Schneider, da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), apresentaram os resultados do trabalho para o presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede/VRP), Heitor Álvaro Petry; a vice-presidente, professora Carmen Lúcia de Lima Helfer e a secretária executiva, Diana Filipina Anton.
Os pesquisadores falaram da importância desse trabalho, que foi realizado de forma voluntária, em parceria com uma equipe de professores e estudantes de pós-graduação e graduação da Unisc e da Universidade Franciscana, de Santa Maria (UFN). O trabalho foi realizado de junho a novembro deste ano, integrado com os dois grupos de pesquisa vinculados ao Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional da Unisc, o Grupo de Pesquisa Estudos Urbanos e Regionais (GEPEUR) e o Grupo de Estudos sobre Democracia e Políticas Públicas (GEDEPP).
O professor Rogério salientou que foi utilizada uma metodologia comum para os cursos de Arquitetura e Urbanismo de ambas as universidades comunitárias, aliado aos dois grupos de pesquisa. O objetivo, conforme explicou o professor, foi de produzir informações, análises e recomendações científicas de apoio à tomada de decisões e a formulação de políticas públicas de planejamento e ordenamento territorial para a prevenção e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas. Aliado a isso, se teve o propósito de fornecer informações científicas para o conjunto da sociedade, visando a resiliência regional.
Inicialmente, foi feita a análise do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo, sob a ótica daquilo que apresenta sobre esses temas novos e já sugerindo ações futuras. Posteriormente, se trabalhou em uma outra escala, a municipal, tanto da nossa região, quanto da Central, analisando os Planos Diretores, a legislação de cada município e as diretrizes urbanísticas. Também, foi feita uma análise da região, o impacto das enchentes, as aldeias indígenas, os quilombolas, o impacto nas famílias, nas empresas, e do contexto regional se avançou para os municípios, a partir de instrumentos definidos, o que resultou em mapas e gráficos explicativos.
Silveira destacou que a última etapa do projeto compreendia a escolha de alguns municípios para visita in loco, o que será feito a partir de 2025. O coordenador do projeto disse que as principais observações a partir desse trabalho, a nível regional, devem considerar um melhor alinhamento entre o Plano Estratégico do Corede/VRP, com o da Bacia Hidrográfica, dos Consórcios, e das Associações de Municípios e, para tanto, sugeriu a realização de um seminário com as instituições regionais unindo todas elas, uma vez que cada uma incide em algumas dimensões, para quem sabe, postular a criação de um Plano Regional de Emergência Climática.
A ideia, conforme o presidente Heitor Petry, é contextualizar os resultados desse importante diagnóstico em uma assembleia geral regional do Corede Vale do Rio Pardo, de forma presencial, no mês de março.
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