A polícia do Rio Grande do Sul chegou a esse domingo (12) com a marca de 50 pessoas presas por crimes relacionados às chuvas e enchentes no estado. Foram 41 presos pela Polícia Militar e outros nove presos pela Polícia Civil. Entre os crimes estão saques, furtos e crimes sexuais em abrigos.
Em entrevista à CNN, o chefe da Polícia Civil, delegado Fernando Sodré, disse que os casos de saque aconteceram apenas no primeiro dia das cheias, em um supermercado e em uma loja de informática. No início, a corporação priorizou o atendimento às vítimas das enchentes, mas logo passou a atuar na proteção de áreas alagadas e abrigos.
“Não há descontrole da criminalidade. Tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar tem feito patrulhamento de barco nos locais alagados e não temos nenhuma confirmação de novos roubos, furtos e saques. Eu não digo que nós não estamos atentos ou preocupados e que não tenha ocorrido algum fato, mas há um problema de falta de luz que dá a sensação de insegurança aos locais alagados”, afirmou ele.
São nove crimes sexuais investigados até agora. Sete deles na região metropolitana de Pelotas. A lista inclui estupros, casos de importunação sexual e também o crime de satisfação da lascívia mediante presença de criança ou adolescente.
Até agora, ao todo, 44 investigações foram abertas para apurar crimes relacionados às fake news. “Já tiramos do ar 14 perfis que estavam dizendo desde PIX falso para ganhar dinheiro, até fatos que não são verdadeiros e causam pânico social. Temos também casos de crimes contra serviços de utilidade pública, de pessoas que falam sobre desvio de donativos e que estaríamos deixando de dar comida às pessoas”, afirma o delegado.
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