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Aumenta para cinco o número de mortes por leptospirose nas enchentes do Rio Grande do Sul

today28/05/2024 20

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Em meio às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde abril, o número de mortos por leptospirose subiu para cinco nesta segunda-feira (27). Os dados foram confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Ainda há nove óbitos em investigação. A vítima era um habitante do município de Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre.

A SES contabiliza 1588 casos notificados de leptospirose, sendo 685 em Porto Alegre. Desse total, 124 foram confirmados, 542 foram descartados e 922 seguem em investigação.

A primeira morte pela doença ocorreu no dia 20. A vítima foi um homem de 67 anos, residente do município de Travesseiro, no Vale do Taquari. As demais mortes foram nos municípios de Cachoeirinha, Porto Alegre e Venâncio Aires.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda e transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados. O contágio pode ocorrer a partir da pele com lesões ou mesmo em pele íntegra se imersa por longos períodos em água contaminada, além de também por meio de mucosas. O período para o surgimento dos sintomas pode variar de um a 30 dias. Os principais sintomas da leptospirose são: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios.

Para combater a bactéria leptospira, a Secretaria de Saúde do RS recomenda:

Nos locais que tenham sido invadidos por água de chuva, fazer a desinfecção do ambiente com hipoclorito de sódio a 2,5%, presente na água sanitária (1 copo de água sanitária para um balde de 20 litros de água);
Manter os alimentos guardados em recipientes bem fechados;
Manter a cozinha limpa sem restos de alimentos, retirar as sobras de alimentos ou ração de animais domésticos antes do anoitecer;
Manter o terreno limpo e evitar entulhos e acúmulo de objetos nos quintais ajudam a evitar a presença de roedores. A luz solar também ajuda a matar a bactéria.

Ao apresentar sintomas, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar o contato com exposição de risco. O uso do antibiótico, conforme orientação médica, está indicado em qualquer período da doença, mas sua eficácia costuma ser maior na primeira semana do início dos sintomas. Não é necessário aguardar o diagnóstico laboratorial para o início do tratamento.

Fonte: O Sul

Escrito por Jornalismo

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