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Foto: Mais de 70 municípios já foram atendidos com alimentos, água, vestuário e colchões para as vítimas da enchente histórica no Rio Grande do Sul. Crédito: Kássia Machado
Ocorreu na manhã desta sexta-feira, 17, no Parque da Expoagro Afubra, em Rio Pardo, e um dos pontos logísticos do Gabinete de Crise em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, uma coletiva de imprensa com os integrantes da equipe que coordenam o Gabinete. Na ocasião, foram apresentados números das ações realizadas.
De acordo com o coordenador regional da Defesa Civil, Claiton Fernando Marmitt, na semana passada, a base recebeu uma grande quantidade de carretas vindas de diversos Estados, e até de outros países, o que causou um congestionamento de doações no centro logístico da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Dessa forma, foi necessário implementar um novo local de recebimento no município. “As doações foram chegando e superando a capacidade do ponto logístico da Unisc, onde eram montadas as cestas básicas, kits de higiene, água, etc. Assim que notamos o aumento do fluxo, nós entramos em contato com a Afubra, que prontamente nos cedeu o espaço”, detalha.
Desde quando foi instalado pelo governo do Estado, o Gabinete de Crise em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, já recebeu 145 carretas com ajuda humanitária em Santa Cruz e 36 em Lajeado, mais de 4 mil toneladas de donativos e 1.474 toneladas em doações. Mais de 70 municípios foram atendidos com alimentos, água, vestuário e colchões para as vítimas da enchente histórica no Rio Grande do Sul.
O coordenador regional da Defesa Civil reforça que toda ajuda que chega no Parque da Expoagro Afubra irá alcançar aqueles que necessitam. Ele também salienta que muitas famílias ainda vão precisar de ajuda por tempo indeterminado. “Existem locais em que as pessoas já voltaram para suas casas, porém, temos inúmeras famílias que ficarão desalojadas por muito tempo. Algumas pessoas perderam a estrutura física de suas casas e não têm para onde ir. Em alguns locais, a orientação é não construir nas localidades atingidas por conta de novos riscos”, destaca.
Por: Kássia Machado
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