Na terceira visita ao Rio Grande do Sul desde o início das enchentes que devastaram o Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na quarta-feira, 15, que os governos federal, estadual e municipais precisam trabalhar com agilidade para dar respostas à população.
“Um apelo aos companheiros prefeitos, pelo amor de Deus, a agilidade de vocês, de apresentar as propostas e projetos, é que vai mostrar para a gente se a Caixa Econômica está morosa ou não, se tem burocracia ou não”, disse Lula.
“Se for a burocracia, nós temos que desmontar essa burocracia. Não é possível. Muitas vezes, o tempo de pensar de um cidadão que está com a responsabilidade de liberar um recurso, porque ele é um funcionário estatutário, não é o mesmo tempo do cara que está precisando do dinheiro”, acrescentou o presidente.
Acompanhado de representantes dos Três Poderes e do governador Eduardo Leite, Lula visitou um abrigo em São Leopoldo do Sul, no Vale do Sinos, para anunciar novas medidas de socorro à população, incluindo o pagamento de um benefício de R$ 5,1 mil para as famílias afetadas pelas inundações, além de um programa de reconstrução de moradias populares.
O presidente ainda alertou que, se a resposta do Poder Público não for rápida, as instituições perdem credibilidade e abrem caminho para a desestabilização política.
“As coisas têm que funcionar porque senão a gente perde credibilidade, as pessoas passam a desacreditar nas instituições, na democracia, nos governantes. E o que vai acontecer? Uma anarquia, ninguém acredita em ninguém, cada um faz o que bem entende até que o mundo se mate”, reforçou.
Nesse momento crítico de enchentes por que passa a população do Rio Grande do Sul, é vital compreender os riscos à saúde que acompanham tais eventos. Além dos danos materiais, representam uma ameaça à saúde pública. Por isso, os extensionistas da Emater/RS-Ascar estão compartilhando informações importantes que devem ser adotadas para evitar doenças ao lidar com a água das cheias e no retorno aos locais atingidos após os níveis baixarem. […]
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